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[:pt]Sergi Palencia já foi apontado ao Benfica e enquadra-se no perfil que as Águias pretendem. Um jogador jovem, com potencial e que permita futuramente fazer um encaixe financeiro significativo. Alejandro Grimaldo é dono da lateral esquerda e chegou proveniente da La Masia, a mesma escola de Sergi Palencia. O lateral direito destaca-se essencialmente no capítulo ofensivo e sendo o Benfica um candidato ao título português, necessita de laterais com qualidade no processe ofensivo e com capacidade de criarem desequilíbrios. O espanhol consegue desde logo oferecer capacidade em progressão desde trás. É rápido e ágil, caso não tenha uma forte marcação directa, rapidamente sai em progressão e desbloqueia possíveis dificuldades na 1ª fase de construção. Já no último terço do terreno joga particularmente encostado à linha, apesar de ter um movimento particular no qual progride para dentro e procura tabelas rápidas onde dá e espera que a bola lhe seja devolvida. Sabe ler o jogo e vendo que não existem opções viáveis de passe mais adiantadas, faz a bola recuar para que a equipa construa novamente. Tem também um bom controlo de bola.

 

Defensivamente e um pouco à imagem do seu antigo companheiro, Alex Grimaldo, precisa de limar algumas arestas. É um jogador baixo e com dificuldades nos duelos aéreos, tendo também dificuldades frente a oponentes mais físicos. Dada a sua rapidez consegue muitas das vezes corrigir erros de posicionamento. Não define muito bem os apoios e tende a alargar bastante o seu posicionamento para com o central. Ofensivamente também tem algumas lacunas, como a qualidade nos cruzamentos e falta-lhe mais chegada a zonas de finalização. Obviamente ainda não é um lateral feito, mas a sua entrada no plantel poderia ser feita da mesma forma que a de Alex Grimaldo, de modo a proporcionar algumas facilidades ao espanhol.

 

Estatísticas/jogo:

  • 26 passes com média de 81% de acerto;
  • 0.33 passes chave;
  • 3.5 cruzamentos com 32% de acerto;
  • 5 desarmes tentados com sucesso em 62%;
  • 2.5 dribles com uma taxa de acerto de 58%;

 

 

 

 

Segue-se outro espanhol na lista, aparecendo agora a sugestão de Javier Manquillo. O espanhol prometeu bastante nas categorias base do Atlético de Madrid e com sucessivas internacionalizações pela Espanha, mas em sénior não correspondeu ao potencial e colecionou um vasto número de empréstimos, até se transferir em definitivo para o Newcastle na época passada. O lateral iniciou a época a bom ritmo nos Magpies e foi praticamente titular toda a primeira volta, a segunda volta é que foi madrasta e ele poucos minutos somou. Ainda é jovem, 24 anos e quem sabe uma vinda para o campeonato Português não serviria para este relançar a carreira. Ofensivamente iria acrescentar qualidade ao jogo do Benfica. É um lateral muito rápido e ágil, oferecendo ao invés de Palencia qualidade nos cruzamentos e maior apetência para penetrar na área adversária. Demonstra alguma capacidade para sair da pressão em zonas recuadas do terreno visto ter capacidade de drible curto, mas por vezes tende a exagerar e pode comprometer a equipa. Seria uma escolha válida naquilo que Rui Vitória pede ao seu lateral direito com o movimento típico de extremo aberto e lateral por dentro, soltando depois o extremo no espaço criado pela atração do lateral adversário. Como já foi destacado acima, os cruzamentos são um dos pontos fortes de Manquillo, bem como a sua entrada na área adversária. Não temporiza tanto o jogo e mesmo sem grandes opções viáveis, parte em lances individuais que podem culminar com um remate. Pode alinhar também à esquerda, o que é sempre um bónus.

 

Defensivamente tem lacunas óbvias e perderá bastante para André Almeida. Contudo e partindo do princípio que o Benfica reforce a ala direita, nunca será para contratar um jogador idêntico ao do português, mas sim um com perfil mais ofensivo e que tenha impacto nas áreas mais adiantadas do terreno. É lento a recuperar nas transições defensivas e não diferencia situações de troca de posição, caso de o extremo fazer a sua posição momentaneamente e ser ele a pressionar mais em cima. É facilmente atraído para fora de posição, deixando espaço nas costas. Não sendo propriamente fraco no jogo aéreo perde lances porque lê mal o tempo de salto e acaba por vezes a desequilibrar-se, fruto da má colocação dos apoios. Tende a usar os apoios fixos e é surpreendido com bolas nas costas, conseguindo ainda assim corrigir o lance fruto da sua velocidade. Será uma contratação mais arriscada fruto de alguns falhanços em clubes de maior nomeada, existindo sempre a desconfiança de novo fracasso. Ainda assim o espanhol já mostrou ter talento e seria certamente uma opção diferente para rodar com André Almeida, dependendo do jogo em questão. Caso se exibisse a um nível alto, aí poderia mesmo ganhar o lugar de titular absoluto.

 

Estatísticas/jogo:

  • 26 passes com média de 75% de acerto;
  • 0.5 passes chave;
  • 0.3 cruzamentos com 17% de acerto;
  • 4 desarmes tentados com sucesso em 70%;
  • 1.1 dribles com uma taxa de acerto de 61%;

 

Depois de um duo espanhol, segue-se agora um jogador de um mercado no qual as águias pescam praticamente todos os anos um jogador. Fabricio Bustos actua pelo Independiente e é a próxima sugestão para a lateral direita encarnada. Desta lista é o meu predilecto e aquele que certamente renderia muito numa possível transferência futura. O problema prende-se com o investimento inicial e até a cobiça de outros clubes de maior nomeada. O argentino está muito valorizado e seria sempre um investimento avultado, bem como já é seguido por vários clubes das principais ligas europeias (fala-se inclusive no Bayern). Fabricio Bustos tem a alcunha de Tractor, devendo-se essa ao facto de passar os 90 minutos constantemente a fazer piscinais pelo seu flanco e sempre com uma atitude incrível de entrega ao jogo. Ofensivamente traria muito ao Benfica e poderia desequilibrar de várias maneiras. É extremamente rápido e envolve-se bastante em tabelas de modo a ganhar espaço para os cruzamentos, cruzando bem e sempre que tem mais do que uma opção disponível para soltar, escolhe aquela que dará mais possibilidades de a equipa ter sucesso. Tecnicamente também é evoluído e tem a capacidade de sair da pressão no flanco. Apresenta alguma qualidade nos passes de meia distância e caso os avançados procurem movimentos de ruptura no espaço, este conseguirá dar a bola em condições viáveis para o sucesso da jogada. Também se destaca pela pressão em perdas de bola que acontecem na sua zona ofensiva, é bastante expedito e procura ganhar através de carrinhos a bola, para que a equipa continue o seu movimento ataque.

 

Defensivamente e apesar da sua baixa estatura, acaba até por surpreender tendo já algumas qualidades. Com a sua rapidez consegue cobrir o espaço defensivo, mesmo estando longe do local para onde vai a bola (factor importante para equipas que joguem com a linha defensiva subida). Mostra também já alguns aspectos de jogador matreiro, temporizando muito bem os tempos de ataque à bola, para pôr fim a várias jogadas perigosas, geralmente com o uso de carrinhos. O seu índice de trabalho é extremamente elevado e é peça importante nas transições defensivas, recuperando sempre para ajudar a equipa. As suas debilidades prendem-se com o jogo áereo, dificuldades em disputas físicas (apesar da sua entrega é franzino) e algumas das qualidades, podem acabar a virar-se contra si. O seu excesso de entrega ao jogo, pode levar a falhas posicionais defensivas, admoestações desnecessárias e até alguma falta de discernimento, fruto do desgaste a que este próprio se sujeita. Seria a opção mais cara desta lista, mas tenho a certeza que o Benfica iria ter uma evolução notória na ala direita com Bustos e não teria problemas em lucrar com ele mais tarde, já que tem tudo para ser um dos grandes laterais direitos nestes anos que se seguem. Quem sabe não será é já tarde demais para pescar este argentino, que parece estar já na mira de várias equipas europeias.

Estatísticas/jogo:

  • 53 passes com média de 85% de acerto;
  • 0.48 passes chave;
  • 1.1 cruzamentos com 12% de acerto;
  • 4 desarmes tentados com sucesso em 70%;
  • 2.8 dribles com uma taxa de acerto de 55%;

 

 

 

 

Depois de uma dupla espanhola, segue-se agora uma dupla de argentinos. José Luis Gómez é o nome que se segue, tendo já sido apontado ao clube encarnado por diversas vezes. Actua pelo Lanús e destaca-se maioritariamente à imagens dos anteriormente referidos, no capítulo ofensivo. Alia a rapidez e a agilidade com a resistência, sendo capaz de cobrir o flanco pelos 90 minutos, um pouco à imagem de Bustos. O argentino tem também outras características idênticas à do seu compatriota, como um elevado índice de trabalho, desgastando-se imenso em prol do colectivo. Ofensivamente mostra boas indicações no jogo sem bola, movimentando-se de forma inteligente para receber e poder posteriormente cruzar, outra das suas boas valências. Tecnicamente também é interessante, tendo argumentos para se livrar dos oponentes fazendo uso do seu drible curto, pese seja mais forte a tocar na frente e ir ganhar espaço, já que é bastante rápido como foi referido. Ao contrário de Bustos, não consegue destacar-se no passe longo (mais limitado na visão de jogo e capítulo das decisões), sendo pouco provável que arrisque passes no espaço para o avançado. É elemento importante nas transições ofensivas, fruto da sua rapidez e controlo de bola ganha rapidamente metros, chegando a zonas perigosas sem grandes dificuldades.

 

Defensivamente destaca-se na marcação directa ao seu adversário e na capacidade de desarme, sendo mais limitado no posicionamento e na capacidade de antecipação, não sendo tão forte a prever aquilo que o adversário poderá fazer. O jogo aéreo também não é o seu forte, mas já não é tão débil em confrontos físicos. Fruto das suas limitações de posicionamento, também não denota grande capacidade de liderança, não corrigindo possíveis erros posicionais de colegas. É propenso ao nervosismo e caso o jogo não lhe esteja a sair bem, mostra alguns sinais de desconcentração e alheamento do mesmo.  Mostra qualidade na transição defensiva e pressiona desde logo o portador, executando inclusive algumas faltas inteligentes para permitir que a equipa se recomponha. Utiliza a sua intensidade e explosão na vertente defensiva, para evitar que o adversário tenha tempo para pensar e consiga executar sem pressão, saindo inclusive da sua posição na defesa para executar esta tarefa. José Luis Gómez é outra das soluções para a lateral encarnada e até algo idêntico a Bustos, apesar de ser menos promissor e ligeiramente inferior em qualidade, tem o bónus de ser mais barato e consequentemente um alvo mais realista.

Estatísticas/jogo:

  • 49 passes com média de 72% de acerto;
  • 0.7 passes chave;
  • 1.1 cruzamentos com 12% de acerto;
  • 3.2 desarmes tentados com sucesso em 75%;
  • 1.3 dribles com uma taxa de acerto de 77%;

 

 

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