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XI Euro Sub-21 – Fase de Grupos

Nesta fase de grupos do Euro Sub-21 assistimos a algumas surpresas, como a eliminação da seleção Inglesa e apuramento dos croatas, assim como a boa prestação da seleção romena que acabou em terceiro lugar do seu grupo, em igualdade pontual com holandeses e alemães.  

Depois de uma fase de grupos bem animada, onde foram marcados um total de 60 golos e onde se assistiu a jogos de grande qualidade. O desafio agora é escolher o melhor XI da competição, até ao momento.

Guarda-Redes – Oliver Christensen – Dinamarca – OB – 22 Anos

O jovem guarda-redes dinamarquês de 22 anos, fez uma fase de grupos imaculada, não sofrendo nenhum golo nos três jogos realizados, feito somente igualado por Diogo Costa (Portugal) e Álvaro Fernandez (Espanha).

Guarda-redes com grandes reflexos, qualidade em fechar a baliza em situações de 1v1 e com grande agilidade.

Como pontos em que pode ainda melhorar, enumeram-se: saída dos postes na sequência de cruzamentos e o jogo com os pés. Nesta fase inicial do Euro Sub-21 obteve apenas 65% de passes corretos.

Defesa direito – Josha Vagnoman – Alemanha/Hamburgo – 20 Anos

Lateral-direito a atuar na Bundesliga 2, Vagnoman é um jogador fisicamente muito forte e com grande velocidade. Com bola, é um atleta com um bom controlo e primeiro toque, recebendo a bola com os apoios certos.

Vagnoman apesar de destro, consegue usar com qualidade o seu pé não dominante. Em termos de tomada de decisão e visão de jogo consegue distribuir com qualidade para os colegas que estão em melhor posição atacante no terreno.

Defensivamente, o defesa alemão é bom em situações de 1v1, sendo também agressivo na tentativa de recuperar a posse aos adversários.

Defesa esquerdo – David Raum – Alemanha – Greuther Furth – 22 Anos

Outro lateral alemão também a atuar na Bundesliga 2 (conta com 11 assistências nesse campeonato), mas este já com a certeza de que na próxima temporada vai atuar ao mais alto nível da Alemanha, no Hoffenheim.

Muito forte ofensivamente, nesta fase de grupos contou com uma média de 2 passes-chave por jogo, e uma assistência contra a Hungria.

Tem um bom entendimento do jogo e do seu papel na equipa, não é um lateral que apenas jogue por fora à procura de situações para cruzar, mas sim entende que quando o seu extremo está por fora, tem de fazer movimentos interiores e quando o extremo quer derivar para zonas interiores tem de ser ele a abrir o jogo da equipa. David Raum conta também com uma boa qualidade de passe.

Defesa central – Diogo Queirós – Portugal – Famalicão – 22 Anos

O primeiro de quatro portugueses nesta lista. Depois de três jogos, zero golos sofridos e um golo marcado é de inteira justiça trazer o capitão da seleção das quinas para este XI.

O defesa central que no inicio desta época trocou o Porto pelo Famalicão, voltou neste Campeonato da Europa a reeditar uma dupla que já tinha trazido sucesso tanto nas seleções jovens como no Porto.

Queirós é um central agressivo no desarme, forte no jogo aéreo e outras das suas qualidades acabam por ser o seu posicionamento e qualidade na saída de bola.

Defesa central – Jorge Cuenca- Espanha – Almería – 21 Anos

O defesa central do Villareal, que está emprestado ao Almería esta temporada, nesta fase de grupos jogou como titular nas três partidas realizadas pela Espanha que acabou por não ter concedido nenhum golo.

Jorge Cuenca conta como principais características a capacidade física. Central de 190 cm, possibilitando que ganhe assim muitos duelos. Pode melhorar ainda ao nível do posicionamento defensivo.

Com bola, Cuenca vindo da escola do Barcelona apresenta registos que esperamos ver em centrais vindos de La Masia: confortável e posse e boa capacidade de passe tanto curto como de média/longa distância. Apesar de não ser um central rápido, por ter uma passada larga consegue cobrir com qualidade o seu lateral.

Médio centroAndrei Ciobanu – Roménia – Viitorul Constanța – 23 Anos

O único jogador desta lista que não se apurou para a próxima fase. O médio romeno que para muitos chegou como desconhecido, terá certamente no próximo mercado de transferências um rol de clubes a tentarem os seus serviços.

Depois de três jogos, um golo e uma assistência, que levaram a Roménia a sonhar com o apuramento, Ciobanu mostrou grande capacidade técnica, com boa capacidade em chegar a zonas de finalização e qualidade na cobrança de livres.

O jovem romeno é um jogador que gosta de construir o jogo da equipa muitas vezes baixando para a zona entre o central do lado esquerdo e lateral para partir dessa zona organizar o jogo.

Médio centro – Vitinha – Portugal – Wolverhampton – 21 Anos

Vitinha chegou a este Euro Sub-21 sem que ninguém duvidasse das suas qualidades, a única questão que se levantava seria a sua capacidade física depois de nesta temporada ter sido emprestado pelo Porto ao Wolverhampton e não estar a ser utilizado regularmente na equipa A. Mas a verdade é que o jovem português acaba por se revelar um elemento fundamental na estratégia de Rui Jorge, começando de inicio os três jogos da fase de grupos.

Vitinha é um médio com grande capacidade criativa, consegue ultrapassar a pressão adversaria em progressão com bola ou com um passe para um colega. A qualidade de passe mostrou-se em termos de números, com uma percentagem de 93% em passes certos. De destacar também os 89% de passes certos no meio campo adversário, o que realça para além da qualidade de passe do jogador a maneira como Portugal foi superior aos seus adversários.

Sem bola, neste Euro conseguiu mostrar grande posicionamento defensivo, mesmo não sendo um jogador forte fisicamente, exibiu boa reação à perda da bola, o que foi fundamental para como Portugal jogou ao longo desta primeira fase do torneio.

Médio OfensivoFábio Vieira – Portugal – FC Porto – 20 Anos 

Depois de não ser titular no primeiro jogo do torneio contra a Croácia, entrou na segunda parte para resolver o encontro. Nos dois jogos seguintes, Rui Jorge chamou-o ao onze inicial para atuar como vértice ofensivo do losango.  

Fábio Vieira tem na sua visão de jogo e qualidade no passe, algumas das suas principais características. Com estas qualidades, consegue criar boas oportunidades para si ou para os seus colegas finalizarem. Neste Euro, criou por média, duas oportunidades de golo por jogo.

Sem bola, o seu posicionamento foi fundamental com os dois avançados a colocarem-se entre o central e o lateral, era Fábio Vieira a começar a pressão aos centrais forçando estes a decidir cedo e sob pressão.

Extremo direitoFrancisco Trincāo- Portugal – FC Barcelona – 21 Anos

O ultimo jogador português desta lista, atuou de inicio em dois dos três jogos, marcando dois golos. Francisco Trincão mostrou nesta fase inicial do Europeu de Sub-21 o porquê de jogar pelo Barcelona e contar com 6 internacionalizações pela seleção A.

Com a sua qualidade técnica e com os seus movimentos interiores conseguiu nos diferentes jogos criar oportunidades para finalizar, 1,3 remates por jogo e 2 oportunidades criadas por jogo.

A sua capacidade de passe também se mostrou ao longo da fase de grupos (86%) e qualidade ao nível do drible com 75% de sucesso neste capitulo.

Sem bola, o seu posicionamento começava entre o central e lateral esquerdo, forçando assim a equipa adversaria a jogar por dentro onde Portugal frequentemente se encontrava em superioridade numérica.

Extremo esquerdoJustin Kluivert – Paises Baixos – Leipzig – 21 Anos

Até ao momento, a época na Bundesliga não está a ter o sucesso esperado, mas Justin Kluivert chegou a este Euro Sub-21 pronto para mostrar toda a sua qualidade e não desiludiu nesta fase de grupos, onde foi titular nas três partidas, marcando por uma vez e também a contribuir com uma assistência.

Kluivert fisicamente é um jogador rápido, agressivo na busca de situações 1v1 e que nesta competição mostrou tudo o que se esperava dele, boa capacidade de drible 71% de sucesso, qualidade no passe e capacidade de criar oportunidades 2.3 por jogo.

Avançado – Odsonne Édouard – França – Celtic – 23 Anos

O avançado francês depois de uma fase de qualificação em que marcou por 8 vezes, nesta fase final conseguiu marcar por duas ocasiões.

Édouard é um avançado muito forte fisicamente, de grande qualidade na finalização, mas também com a capacidade de baixar no terreno, especialmente pelo lado esquerdo, e de ligar o jogo com os seus colegas.

Conta também com um bom timing de desmarcação, o que o leva a fazer movimentos de rutura no momento certo, como foi possível ver no golo frente a Islândia.



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