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Real Madrid x Manchester City: Empate à lei da bomba

Real Madrid e Man. City empataram a uma bola no estádio Santiago Bernabéu. Na reedição da épica meia-final da Liga dos Campeões de 2022, o jogo foi morno, calculista, e deu até a impressão de conforto para os dois treinadores nos minutos finais. O empate adia as decisões para Manchester, com o desenlace a ser jogado na próxima quarta-feira dia 17 de maio.

O Real Madrid, talhado para os grandes momentos, soube esperar e recolheu o bloco dando a iniciativa ao City nos minutos iniciais. Apesar de percentagens altas de posse de bola, os ingleses não conseguiram ameaçar a baliza adversária a não ser através de remates exteriores, primeiro por de Bruyne, e depois por Rodri, que obrigou Courtois a grande defesa.

Numa batalha psicológica, o Real aproveitou uma quebra de confiança na 1.ª fase adversária para subir linhas e pressionar mais alto, num momento que gerou desconforto ao setor mais recuado da equipa de Guardiola, a meio da primeira parte. Algumas recuperações de bola em meio- campo ofensivo e equipa mais subida no campo, até surgir o golo de Vini Jr, num momento de tremenda inspiração.

Já na segunda parte, e no período de maior controlo do Real Madrid, surge o golo de de Bruyne, outra vez num remate imparável de fora da área, naquele que foi o último take do despique individual com Courtois (para já pelo menos). Desde aí o jogo perdeu fogo, com as duas equipas mais preocupadas em proteger o empate, mais do que a procurar a vitória.

Até final destaque apenas para as alterações terem surgido apenas a partir do minuto 80, e só do lado merengue, já que no City acabaram os 11 que começaram a partida.

Detalhes táticos

O City dispôs-se no habitual 3-2-2-3 a atacar, com o central Stones a juntar-se a Rodri no duplo pivot.

No Real, Rodrygo a extremo obrigou Valverde a uma maior rigidez posicional, e só na segunda parte se começou a ver Camavinga regularmente por dentro, muitas vezes com Modric a ocupar o seu lugar para não só conseguir olhar o jogo de frente, mas também para o meio-campo do Real ter mais capacidade física no momento da perda de bola.

O momento defensivo do Real, primeiro em bloco baixo, depois em pressão após uma desconcentração de Rodri

Walker e Vini, Haaland e Rudiger travaram duelos individuais intensos, com vantagem para os defesas nesta primeira mão. No único momento em que Vini escapou a Walker, apareceu por dentro e fez golo, já Haaland escapou a Rudiger apenas uma vez durante 90 minutos, tendo valido a ação muito eficaz de Alaba a evitar o golo.

O aspeto mental do jogo ganha ainda mais importância no aproveitamento de momentos menos bons do adversário. No caso é de Bruyne a aproveitar um passe falhado de Camavinga

Em suma foi um jogo morno, e só a espaços se vislumbraram os detalhes de génio que todos esperávamos. A eliminatória, que até agora jogou-se fora das duas grande áreas, fica para ser decidida no Etihad.



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