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Luís Diaz, extremo esquerdo Colombiano de 22 anos que pertencia aos quadros do Barranquilla na liga Colombiana. Marcou presença na Copa América com a presença em três jogos.

Destro e bastante técnico, procura atacar o adversário assim que recebe a bola. Receções orientadas para partir para cima do adversário direto, fazem-no ganhar tempo-espaço para decidir e criar insegurança na defesa adversária. Com facilidade elimina os adversários diretos em drible ou finta, sendo o 1×1 um dos seus pontos mais fortes.

Fisicamente é um jogador ágil, com capacidade coordenativa para efetuar simulações e jogar em espaços curtos. Capaz de grandes mudanças de velocidade, utiliza a sua aceleração de forma constante. Procura atacar espaços livres em profundidade sem bola. No momento de transição ofensiva é um jogador perigoso, fazendo uso das suas qualidades físicas e técnicas, um pouco à imagem do FC Porto de Sérgio Conceição. Destaca-se também na leitura de jogo no que diz respeito ao ganho da segunda bola.

Apesar das qualidades técnicas, a nível de tomada de decisão há com certeza pontos a lapidar. Assim, a tomada de decisão deste jogador, enquadrada no modelo de jogo do FC Porto será um dos pontos a trabalhar ao longo da época por parte de Sérgio Conceição.

Defensivamente é interessante observar a sua reação à perda de bola. Mesmo sendo extremamente ofensivo, demonstra grande disponibilidade defensiva: um ponto determinante no modelo de jogo de Sérgio Conceição.

Terá espaço para crescer, sobretudo a nível tático e de conhecimento de jogo. O potencial técnico é evidente, resta saber se estará apto para utilizar o seu “futebol de rua” num futebol europeu extremamente tático, onde os melhores se destacam na tomada de decisão associada à técnica.

Criatividade é a palavra que rapidamente aparece no jogo de Luís Diaz. De forma simples, consegue resolver os problemas do jogo, associando os colegas ou eliminando os adversários através de simulações ou dribles.  Diaz é um jogador inteligente porque é um jogador criativo.

“Inteligência é a habilidade de reagir e adaptar a um problema que nunca foi anteriormente encontrado. Entender como resolver essas situações que nunca foram confrontadas é pura inteligência.” – (Xavi Hernandez, 2018)

Não obstante, a necessidade já identificada de possuir uma inteligência de jogo tática (para além da criatividade), à qual enquadramos “como?;  quando?” para onde?” A experiência e a competitividade em jogo e em treino com certeza dará a assertividade necessária de um jogador que chega a uma equipa que luta pelo título português, e com presença assídua na Liga dos Campeões.

Aguardaremos a que velocidade e que tipo de entrosamento terá no seu primeiro ano na Europa, em Portugal ao serviço do FC Porto. Pode vir a tornar-se um jogador importante, um jogador de desequilíbrios e «abre-latas» das organizações defensivas que em Portugal possuem qualidade.



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