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A penúltima jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões levou o Benfica à Alemanha para defrontar o Leipzig, líder do grupo e que está a realizar uma excelente época, ocupando o 2º lugar da Bundesliga.

A equipa de Bruno Lage adiantou-se no marcador numa das primeiras ocasiões em que chegou a zonas de finalização na 1ª parte. Já no segundo tempo, adotando um bloco baixo, chegou ao 0-2 numa transição iniciada por Taarabt e concluída por Carlos Vinícius. O Benfica manteve a postura mais defensiva, ficando exposto a muitas situações de cruzamento por parte dos alemães (apenas 31% de posse de bola). Para além disso, foi tendo dificuldades no momento de recuperação de bola, essencialmente por erros na tomada de decisão, provavelmente até pela falta de frescura mental.

Ainda assim, tudo parecia bem encaminhado para a equipa portuguesa quando, aos 90 minutos, Rúben Dias faz falta sobre Patrik Schick e Forsberg reduz para 1-2 de grande penalidade. Já aos 95 minutos, surge então o golo do empate por Forsberg que veio complicar (e muito) as contas do Benfica para a continuidade nas provas europeias. Este é, aliás, o momento do jogo que vimos destacar pela preponderância que o erro defensivo da equipa teve no desfecho do resultado.

Após uma disputa aérea na zona do lateral direito André Almeida, Rúben Dias é obrigado a desocupar o corredor central para acompanhar a movimentação de Werner.

Ferro tem, portanto, de ajustar na zona de Rúben Dias, dado o posicionamento de Schick na zona do 1º poste e pelo facto de haver possibilidade de cruzamento. Na zona de finalização, existe uma igualdade numérica 3vs3, no entanto, o jogador que acaba por fazer o golo (Forsberg) encontra-se nas costas do adversário mais próximo (Gabriel) que, não tendo controlo visual do médio sueco, é atraído pela bola à zona do 1º poste e o cruzamento acaba por entrar no espaço entre Ferro e Grimaldo. Uma possibilidade seria, após a saída de Rúben Dias desta zona, o ajuste posicional de Gabriel como defesa central (neste caso na zona deixada por Ferro) e a aproximação de Taarabt à zona ocupada por Gabriel, de forma a criar um triângulo de proteção à zona de baliza, possivelmente mais adequado para controlar a situação de cruzamento.



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