No centro da defesa pontificam os centrais Pepe e Tosic, jogadores muito experientes, fortes nos duelos aéreos e individuais e principalmente Pepe, que apesar da sua idade, ainda é um jogador extremamente rápido e com capacidade para compensar várias falhas que acontecem na defesa do Besiktas.
Pelos corredores laterais Adriano e Erkin aliam as suas excelentes capacidades defensivas a uma boa qualidade ofensiva através de constantes subidas pelos seus respectivos corredores.
Na linha média possuem individualidades com capacidade para dominar o jogo e a bola do ponto de vista ofensivo, já que no momento defensivo são jogadores agressivos conseguindo muitos roubos de bola.
No ataque destacamos Ricardo Quaresma, jogador virtuoso e que num dia de grande inspiração pode decidir um jogo. Do lado oposto Babel, tem um jogo interior forte permitindo as subidas do lateral do seu lado.
Os pontas de lança mais utilizados são o Espanhol Negredo e o Turco Tosun. Fazem do jogo físico, dos apoios frontais e da profundidade as suas principais armas.
Organização Ofensiva
Num primeiro momento de construção a equipa organiza-se em 1-2-3-5, com os centrais muito abertos, os laterais projetados na linha dos médios e na frente de ataque Quaresma parte sempre de uma posição de linha, Babel procura zonas mais interiores, com Talisca e um dos médios a adoptar uma posição bem perto da linha do ponta e lança Tosun.
Este posicionamento tem a capacidade para empurrar os adversários para perto da sua zona de grande área, permitindo uma saída de bola mais limpa e no momento da perda, fica com vários jogadores perto da zona onde esta se verifica.
Na fase de construção optam pelas saídas curtas pelos centrais, que têm como primeiro passe um dos médios que posteriormente procuram ligar com Talisca. Se a bola não entra dentro, ligam por fora com os laterais ou com Quaresma. Babel, ao contrário de Quaresma tem um jogo interior mais forte, o que permite as subidas do lateral Erkin. Do lado oposto Quaresma apenas procurou jogo interior a partir do momento em que o adversário empatou e foi necessário aumentar a agressividade ofensiva com a subida dos dois laterais.
Outra das soluções ofensivas são as variações do centro do jogo, através dos passes longos, principalmente para Quaresma, que se encontra muito aberto sobre o corredor. O objectivo é claro, atrair de um lado para permitir que apareçam jogadores em melhores condições para desequilibrar no 1×1, ou mesmo criar superioridade numérica com a subida do lateral. Além das variações do centro de jogo, o passe longo para os pontas de lança são outra opção de saída, no entanto menos utilizadas e servem para procurar criar incertezas defensivas nos adversários.
Numa 2ª fase de construção colocam muitos jogadores em organização ofensiva e poucos jogadores nas vigilâncias (como veremos mais adiante) defensivas, conseguimos observar um jogo constante de triângulos e losangos, em que os jogadores em posse possuem várias linhas de passe, permitindo muitas situações de superioridade numérica ofensiva.
Na imagem seguinte podemos observar aquilo que temos vindo a falar, a procura do jogo em triângulos e losangos, tentando criar situações de superioridade numérica na zona da bola e na zona longe da bola. Com este posicionamento ofensivo, ficam descuradas as vigilâncias defensivas e não fica nenhum jogador no centro do terreno para impedir, que no caso da equipa adversária recupere a posse, não consiga ligar com o jogador sinalizado pelo circulo a vermelho.
Transição Ofensiva
No momento defensivo a equipa do Besiktas, mantém os seus extremos abertos e Talisca posicionado na frente do duplo pivôt. Tosun é o apoio frontal longo, no caso da equipa ter dificuldades em sair com a bola controlada de pé para pé. No entanto não é raro vê-lo perto da zona dos médios na ajuda defensiva. Com este posicionamento a equipa tem sempre dois apoios em zona interior e os dois extremos abertos mesmo no momento defensivo.
Organização Defensiva
Em organização defensiva a equipa estrutura-se em 1-4-4-2 ou em 1-4-2-3-1. Talisca nesta fase junta-se ao ponta de lança, procurando pressionar alto se a bola sobrar para o seu lado direito. Quando a bola entra no seu meio campo defensivo ele baixa no terreno para manter o triângulo defensivo e ser solução para a transição. Tosun é um ponta de lança muito agressivo que tenta aproveitar todas os maus passes e recepções defeituosas dos adversários. Se a bola é enviada para o Gr ele está encarregue de o pressionar obrigando ao passe longo.
O sistema de cobertura é muito deficiente porque as referencias na zona média são muito mais individuais do que zonais. Verificamos nesta fase do jogo, muitos espaços livres para os adversários explorar. Os extremos mantêm-se abertos, não permitindo as subidas dos laterais adversários, no entanto não fechando por dentro os espaços são mais que muitos.
A linha de 4 tem muitas dificuldades em manter a sua estrutura, já que nomeadamente os laterais libertam espaço nas suas costas pelas referencias individuais, acompanhando os movimentos dos extremos quer sejam para dentro, quer sejam para recuar para pedir bola. Com estes movimentos dos laterais, os extremos acompanham as subidas dos laterais adversários, acabando por ter um desgaste energético desnecessário.
Transição Defensiva
No momento da perda da bola a reação é rápida e no menor espaço de tempo possível, dificultando as saídas da pressão dos adversários. A equipa tem jogadores mentalmente preparados para esta fase do jogo, principalmente os defesas, os dois médios e o ponta de lança.
Nesta fase o facto de Quaresma estar sempre muito aberto com bola e a sua reacção é perda não ser muito boa, permite que existam muitos espaços livres do lado onde ele joga. Contra equipas com boa qualidade nas saídas sobe pressão, a equipa do Besiktas pode sofrer com este posicionamento com bola.
Bolas Paradas – Cantos Contra
Nos esquemas tácticos defensivos (cantos contra) a equipa do Besiktas opta por uma marcação mista, colocando um jogador ao primeiro poste na pequena área e um outro encostado ao 1º poste. Cinco jogadores fazem marcações HxH e colocam mais dois jogadores na entrada da área para as segundas bolas. No meio campo fica um jogador preparado para as transições. O ponto fraco está assinalado na figura com o sombreado, já que na zona do 2º poste não colocam ninguém, permitindo que seja uma zona a explorar pelos adversários.
Bolas Paradas – Cantos Favor
Nas situações de cantos a favor atacam com 6 jogadores que se colocam na zona da marca de grande penalidade. No momento da marcação dois jogadores atacam o 1º poste para onde a bola é enviada, três atacam a zona entre a pequena área e a marca de grande penalidade e um último jogador que penetra para a zona do 2º poste.
Bolas Paradas – Livres Laterais
Nos livres laterais defensivos, a linha de defesa é constituída por 6 jogadores que optam por um posicionamento relativamente avançado, já que ficam alinhados a uns 4, 5 metros da linha da área.
Se chegarmos às 1000 equipas iremos oferecer uma camisola oficial ao vencedor.[:]
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