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Grupo D

O Grupo D será dos grupos mais competitivos deste Mundial. Austrália, sem grandes nomes mas com uma grande vontade de surpreender, Dinamarca, uma seleção taticamente muito bem trabalhada e com excelentes individualidades, a Tunísia é uma das seleções africanas mais interessantes da atualidade e a França, com um ponto de interrogação sobre se o grupo se vai sobrepor às individualidades e fustigada por lesões. O principal favorito continua a ser a seleção francesa, a par da seleção dinamarquesa.

Escrito por Alexandre de Araújo


Austrália


Graham Arnold

A seleção australiana chega ao campeonato do mundo depois de ter sido arredada por Arábia Saudita e Japão da entrada direta. Assim, teve que ultrapassar dois play-offs: um continental, frente aos Emirados Árabes Unidos e um intercontinental frente ao Peru.

O técnico de 59 anos está a mãos com um declínio da geração de jovens jogadores e não tem conseguido renovar o seu elenco com a qualidade que teve em tempos. Há duas grandes dúvidas nos convocados, uma vez que Boyle e Hrustic se lesionaram com alguma gravidade. Posto isto e por forma a contornar estas debilidades, o modelo de jogo imposto pelos australianos é muito mais físico e assenta muito na bola parada e cruzamentos.

XI Base

Momento Ofensivo

O 4x2x3x1 da Austrália desdobra-se num 4x1x4x1 em organização ofensiva com dificuldade em criar ocasiões de golo e que se refugia muito na velocidade dos seus extremos para progredir com bola. Behic tem a tendência de jogar por dentro, uma vez que o Mabil explora muito o corredor esquerdo para tentar cruzar. Jackson Irvine tem a tendência de aparecer muitas vezes no último terço, porque é forte fisicamente e bom nos duelos aéreos, no sentido de aproveitar os cruzamentos dos seus alas/extremos.

A Austrália pode tentar sair em jogo apoiado desde trás, com a ajuda de Sainsbury e Mooy. No entanto, este cenário parece pouco provável uma vez que vão apanhar seleções que devem assumir os ritmos de jogo, como a Dinamarca e a França.

Construção em 4 + 2, com laterais muito projetados e equipa com as linhas distantes de forma a criar espaços entrelinhas
Equipa procura ter jogadores sempre juntos à linha adversária e quando for necessário procuram bolas em profundidade

Momento Defensivo

A seleção australiana terá presentes aqueles que representam a espinha dorsal: Ryan, Sainsbury, Mooy e Irvine. O experiente guarda redes dá tranquilidade à equipa, Sainsbury é o patrão da defesa e os dois do meio campo são fundamentais a sair na pressão aos portadores da bola, fechando linhas de passe.

O avançado e o médio ofensivo posicionam-se numa zona mais elevada do campo, sendo que os extremos aproximam-se dos laterais, por forma a poderem criar superioridade. Mooy e Irvine saem numa primeira fase na pressão aos médios contrários, por forma a condicionar a organização de jogo e forçando-os a devolver atrás ou a jogar no corredor, onde a zona está fortalecida pelo lateral e o extremo.

Pressão alta, num 4x3x3, com algumas dinâmicas em 4x2x3x1, com o foco em fechar o corredor central
Apesar da vantagem numérica, os defesas não têm uma referência individual permitindo que os avançados joguem nas costas da linha defensiva

Jogador Destaque

Ajdin Hrustic – Médio Centro – 26 anos

O maestro australiano que se inspirou em David Beckham quando era mais novo na maneira de bater os livres, é peça fundamental no desenho tático desta seleção. Hrustic encontra-se em dúvida após ter sofrido uma lesão no encontro frente ao AC Milan e ficam questões quanto à sua forma física. Tem descendência bósnia, mas nasceu na Austrália e é por este país que sempre jogou.

Tem um currículo muito interessante, com passagens pelo Frankfurt e agora Hellas Verona, tendo feito parte da sua formação no Schalke 04. Tem um pé esquerdo de fazer inveja, seja através do passe, remate ou bola parada. Efetua todas as suas ações com grande precisão e é por isso que Graham Arnold confia tanto nas suas capacidades e não abdica do médio ofensivo de 26 anos no seu 11 inicial. Resta agora saber se chega em condições físicas para o início da competição.

Jogador Promessa

Garang Kuol – Avançado – 18 anos

Vai ser talvez um dos nomes a despertar mais atenção neste campeonato do mundo, fruto da sua transferência para o Newcastle. Filho de pais sudaneses, nascido no Egipto e emigrado na Austrália como refugiado. É esta a história de vida do menino de 18 anos que se destacou pelos Central Coast Mariners, onde na temporada passou apontou 4 golos e 1 assistência em 8 jogos da liga australiana. Tudo isto valeu-lhe a chamada à seleção principal dos ‘socceroos’.

Atua maioritariamente pela ala direita do ataque, mas também pode jogar como extremo esquerdo ou segundo avançado. Destaca-se pela sua velocidade com bola, drible e mudanças de direção vertiginosas que o tornam muito difícil de deter em situações de um contra um. Tem uma particularidade interessante na maneira como recebe a bola quando tem um adversário próximo, onde direciona o seu corpo contra o adversário para poder progredir imediatamente com a mesma. É um finalizador de excelência e uma ameaça constante para as defesas adversárias.

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Dinamarca


Selecionador – Kasper Hjulmand

Nascido a 9 de Abril de 1972, atualmente com 50 anos, o gigante dinamarquês é o timoneiro do seu país desde 2020 e será ele a orientar a seleção neste Mundial. O antigo defesa central do Randers, apenas venceu os seus únicos títulos da carreira como treinador: a segunda divisão da dinamarca pelo Lyngby e o campeonato principal do seu país ao serviço do Nordsjaelland.

Os últimos tempos de Hjulmand na seleção dinamarquesa têm sido fantásticos e o resultados são prova disso mesmo. Venceu o grupo de apuramento, qualificando-se diretamente para a maior competição de do mundo de seleções. Em jeito de pré-época para o Catar 2022, a Dinamarca venceu a França por duas vezes, surpreendendo os gauleses com uma abordagem em 4x3x3, distinta do 3x4x3 habitual.

XI Base

Momento Ofensivo

A Dinamarca ficou muito conhecida por ter adotado o 3x4x3 como o seu sistema tático mais utilizado, com especial destaque para o seu ala esquerdo Maehle, que marcou inclusive 2 golos no Euro 2020 e que na qualificação para o campeonato do mundo apontou 5 (máximo da sua equipa, em conjunto com Skov Olsen). No entanto e perante os resultados mais recentes (duas vitórias sobre a França para a Liga das Nações), a equipa de Kasper Hjulmand joga agora em 4x3x3 contra adversários mais fortes. Os dois elementos mais recuados do meio campo (Hojbjerg e Delaney) não têm permissão para se aventurarem muito no último terço, tendo como base o equilíbrio da equipa.

Eriksen tem a batuta desta equipa e comanda o ritmo de jogo, muitas vezes causando desconforto em zonas entre linhas. É ele também o batedor das bolas paradas. Na dianteira, Dolberg é um jogador muito combativo e neste sistema é colocado como a referência central, forçado a jogar de costas para a baliza e a travar duelos aéreos em diversos lances do jogo. Os extremos como Lindstrom ou Skov Olsen vivem da sua criatividade individual e são muito perigosos no um contra um.

A equipa a construir em 4x3x3 com muita mobilidade e com a dinâmica de jogar com um lateral de pé contrário e a efetuar movimentos interiores
A equipa a construir a 3 com os alas na linha dos avançados e médios entrelinhas nas costas da primeira linha de pressão.

Momento Defensivo

Em 4x3x3 clássico, todos os elementos são fundamentais neste momento do jogo. A pressão que a Dinamarca exerce sobre os adversários é enorme, fruto da condição física dos seus atletas e posicionamento dos mesmos. É frequente ver o portador da bola adversário com três jogadores em seu redor, mesmo no meio campo ofensivo. Eriksen e um dos médios mais recuados dão apoio ao lateral/extremo para condicionar a saída de bola e passe na primeira fase de construção.

Caso o objetivo seja adaptar para 3 centrais, recuar linhas, esperar pelo adversário e sair em transição, tem jogadores muito competentes para criar desequilíbrios em velocidade. Fisicamente os médios mais defensivos e os centrais são muito fortes e não é fácil vencer duelos com os mesmos.

Equipa a defender num 4x3x3 em pressão alta
Pressão agressiva, uma marcação individual de forma a ter os jogadores muito próximos para pressionar forte o portador da bola

Jogador Destaque

Christian Eriksen – Médio Ofensivo – 30 anos

O Euro 2020 foi uma competição de muitas emoções para a seleção dinamarquesa e para os adeptos de futebol a nível mundial. Christian Eriksen, uma das grandes referências dos últimos anos, caiu inanimado no encontro frente à Finlândia. O mundo ficou apreensivo, mas tudo correu pelo melhor e Eriksen está de volta ao ativo e às grandes exibições, ao serviço do Manchester United.

O médio criativo dinamarquês é um jogador de toque refinado, com uma capacidade de passe invulgar, excelente nos remates de meia distância e homem forte das bolas paradas.

Jogador Promessa

Jesper Lindstrom – Médio Ofensivo/Extremo – 22 anos

Nasceu em 2000 em Taastrup, uma cidade nos subúrbios de Copenhaga e desde cedo que atraiu a atenção dos grandes clubes do seu país. Mudou-se para o Brondby em 2013, tendo feito lá praticamente toda a sua formação. Estreou-se pela equipa principal na época 2019/20 e durante duas temporadas fez um total de 65 jogos, tendo registado 15 golos e 15 assistências.

Atualmente está no Eintracht Frankfurt, é titular absoluto e jogador fundamental na dinâmica da equipa. Joga maioritariamente nas costas do avançado ou como extremo e é conhecido pela sua enorme capacidade de drible e velocidade, com e sem bola. Tem um sentido de baliza enorme e pode ser fundamental no ataque aos oitavos de final da competição.

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França


Selecionador – Didier Deschamps

O antigo médio da Juventus é um homem que já conquistou tudo o que havia para conquistar, tanto a nível de clubes como de seleções. Foi um jogador de enorme destaque e atualmente, como selecionador, é também ele peça fundamental desta geração gaulesa. Está no cargo desde 2012, após a saída de Laurent Blanc e tem no seu palmarés uma Liga das Nações e um Campeonato do Mundo, sendo apenas o terceiro homem a consegui-lo como treinador e jogador. Além disto, levou os ‘bleus’ aos quartos de final do Mundial de 2014 e à final do Euro 2016 onde acabou por perder frente a Portugal.

Todos estes títulos fazem dele um dos treinadores com maior sucesso na história do desporto rei e com a qualidade do seu elenco, promete não parar por aqui.

XI Base

Momento Ofensivo

Jogando com dois ou três centrais (3x5x2 ou 4x2x3x1), Tchouaméni e o segundo médio (no caso deverá ser Rabiot ou Camavinga) descem para juntos dos centrais, enquanto que Griezmann tenta ser o elo de ligação entre o setor médio e os atacantes (Mbappé e Giroud). Os alas dão muita abertura no corredor e isso proporciona criação de jogo pelo meio ou em profundidade. Trabalham muito a posse de bola junto ao meio campo, para atrair a pressão adversária e esperar que se desposicionem.

Assim que conseguem encontrar algum espaço, aceleram o jogo e chegam à zona de finalização com extrema facilidade. Nesse momento do jogo, Mbappé é exímio, como bem sabemos. A chave do jogo ofensivo francês está na capacidade de Griezmann conseguir ter espaço para ligar o jogo e jogar rápido nos alas ou lançar Mbappé/Coman/Dembelé nas costas da defesa contrária.

Posicionamento ofensivo da equipa francesa em 5x3x2, com um dos médios em permuta posicional com um dos avançados para confundir marcações
Posicionamento de Griezmann a baixar para o meio campo e a utilização dos centrais e médios para a equipa procurar variar o corredor.

Momento Defensivo

A França adota um 5x3x2, com Griezzman a recuar para junto dos dois médios, deixando Mbappé e Giroud como únicos homens mais adiantados. Não efetuam uma pressão alta, recuando o bloco e atraindo a equipa contrária para que possam ter a possibilidade de sair em transição aquando da recuperação da bola. As preocupações no meio campo são redobradas, pois os avançados não se comprometem muito defensivamente, adotando apenas uma postura de tentar condicionar a saída de bola contrária.

A linha defensiva, conjuntamente com a linha média, jogam de forma muito compacta, não permitindo aos adversários abusar de jogo entrelinhas e condicionando-os para as alas. Varane e Kanté serão certamente duas baixas muito relevantes, apesar das opções alternativas serem muito válidas também. 

Organização defensiva, em pressão alta, num 5x3x2, com Griezmann a baixar para pressionar o médio defensivo adversário. Os centrais também ativos para fechar entrelinhas.
Bloco médio no mesmo sistema do bloco alto, mas mais compactos, foco no espaço interior libertando os corredores

Jogador Destaque

Kylian Mbappé – Avançado – 23 anos

Esteve nas bocas do mundo, mas não pelas melhores razões, numa pré-época que ficou marcada pela sua renovação com o Paris-Saint-Germain. Os desacatos prosseguiram internamente, mas o que é certo é que continua a marcar e a assistir os seus companheiros como poucos conseguem atualmente. Mbappé é sinónimo de golo e carrega grande parte da ilusão francesa para renovar o título mundial. A explosão com e sem bola fazem dele um dos mais perigosos jogadores do mundo. Tem um remate fácil com ambos os pés, dribla muito bem e explora de forma exímia as costas dos defesas.

O campeonato do mundo pode ser muito importante na decisão da próxima bola de ouro e certamente que a coqueluche francesa irá aparecer na máxima força para a competição. Haaland não tem dado tréguas, mas o jovem do PSG vai atrás dessa tão ambicionada distinção.

Jogador Promessa

Eduardo Camavinga – Médio Defensivo/Centro – 20 anos

O jovem de 20 anos não é um nome desconhecido para ninguém, estando neste momento na segunda época ao serviço do Real Madrid. Ainda assim, não é um titular absoluto dos madrilenos e tão pouco da seleção espanhola, uma vez que a concorrência é feroz. Em termos de currículo chega a ser até desleal, mas Camavinga está a fazer o seu caminho e em breve irá atingir este mesmo estatuto. O meio campo dos gauleses costuma ser preenchido com Tchouaméni e Kanté, mas o jogador do Chelsea encontra-se lesionado e isso vai abrir espaço a este talentoso jogador.

Muito forte em progressão com bola, rápido e um autêntico polvo no centro do terreno. É um jogador que aparece muito bem no último terço e que com confiança e ritmo de jogo contribui com golos e assistências com relativa facilidade.

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Tunísia


Selecionador – Jalel Kadri

A Tunísia chega ao campeonato do mundo com um treinador diferente do que comandou a seleção na CAN, algo que acaba por ser comum neste continente. Mondher Kebaier foi despedido após perder nos quartos de final da competição frente ao Burquina Faso e a escolha recaiu sobre o adjunto Jalel Kadri, treinador que fazia parte dos quadros da Federação e que mereceu este voto de confiança. Foi ele então que qualificou os tunisinos para esta competição.

Antes de defrontar o Brasil, esteve sete jogos sem sofrer qualquer golo, mesmo defrontando equipas como o Japão ou o Chile. Este novo técnico conseguiu aliar o pragmatismo característico da Tunísia com algumas dinâmicas ofensivas que tem tentado implementar e que vamos poder constatar em diante.

XI Base

Momento Ofensivo

Em mais um 4x3x3 clássico deste grupo, a primeira fase de construção tem como destaque o médio defensivo, que vem buscar bola entre os centrais para iniciar o processo ofensivo da equipa. Neste momento, os laterais projetam-se nos respetivos corredores e assemelham o estilo de jogo ao que foi em tempos, quando atuavam com três centrais. Maaloul é um jogador mais defensivo e menos capaz fisicamente, uma vez que não é sequer muito veloz e por isso no jogo frente à Austrália o treinador poderá optar por Ali Abdi (atualmente no Caen).

Desta forma, a tendência é que os extremos da equipa se transformem em médios ofensivos no apoio ao ponta de lança que deverá passar por Khazri, se Kadri pretende jogar mais em apoio ou com Jaziri, caso o objetivo seja mais progressão com bola.

Equipa organiza-se em 4x3x3, com o médio defensivo mais baixo próximo da linha defensiva
Equipa no momento de organização e quando acelera, procura atração de jogadores da linha defensiva e ficar em superioridade no último terço

Momento Defensivo

É em organização defensiva que esta seleção se destaca porque sofre poucos golos, apresentando-se maioritariamente com blocos muito baixos e fechados. Desde que o novo selecionador entrou, que têm subido mais as linhas, algo que ainda não está completamente consolidado. Frente ao Brasil sofreram os dois primeiros golos com bolas nas costas da defesa, mostrando dificuldades tremendas em controlar a profundidade.

França e Dinamarca são equipas que trabalham muito bem com bola e decidem muito rápido. Desta maneira, a seleção africana terá que ser mais célere na reação à perda e pressionar de forma agrupada o portador da bola, caso contrário irá sentir enormes problemas quando defrontar a França ou a Dinamarca. 

Equipa em bloco médio, fechando o espaço por dentro e libertando os corredores
Linha defensiva demonstra algumas dificuldades em perceber o momento de retirar profundidade ou subir a linha, adversários aproveitam com bolas nas costas.

Jogador Destaque

 Ellyes Skhiri – Médio Defensivo – 27 anos

Skhiri nasceu na cidade francesa de Lunel, na região de Herault e começou a sua formação no Gallia Club. Quando tinha 15 anos, ele foi descoberto pelos scouts do maior clube profissional da região, o Montpellier, e ingressou na sua academia. Do Montpellier foi para o FC Koln por seis milhões de euros e desde então que tem sido a referência do seu meio campo defensivo. Ellyes Skhiri é um jogador forte fisicamente, que cobre muito terreno e tem uma grande visão e jogo de passe.

É um autêntico polvo no meio campo, uma vez que a área de abrangência das suas ações vai de um lado ao outro do campo, em constante movimento e com sentido incrível de antecipação. Há duas épocas atrás foi inclusive o jogador que mais correu em toda a Bundesliga, com uma média de 13km por jogo. 

Jogador Promessa

Hannibal Mejbri – Médio Ofensivo – 19 anos

Tem 19 anos, nasceu em França mas é internacional tunisino e um dos maiores talentos do seu país. Começou a sua formação no Paris FC, mas rapidamente chegou ao Mónaco, onde só esteve durante uma temporada. Depois disso, Arsenal e Liverpool mostraram enorme interesse em Mejbri, mas este optou pelo Man United, muito por força do seu historial. Esta temporada, por falta de espaço e em concordância com o novo técnico Ten Hag, este foi emprestado ao Birmingham (11 jogos e 1 assistência).

Tem uma visão de jogo fora do normal e está constantemente à procura de colegas melhores posicionados, nunca hesitando no momento do passe. Passes progressivos por forma a quebrar linhas são a sua maior virtude. O menino que sonha ser como Zidane, mas é comparado pelos adeptos do Manchester United com Paul Scholes, devido à sua arrogância e elegância que o caracterizam. 

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