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Grupo H

Um grupo que junta, dois selecionadores portugueses (Paulo Bento e Fernando Santos), ao Uruguai, carrasco da seleção nacional em 2018, com um dos jogadores mais caros vendidos no Verão por uma equipa portuguesa (Darwin) e uma seleção com 4 treinadores (Gana). É o grupo que gera mais interesse para os portugueses, havendo uma grande expectativa para a participação da seleção portuguesa. O principal favorito é a seleção das quinas, uma vez que tem uma das melhores gerações de sempre, mas é necessário ter cuidado com o Uruguai que pode ser uma das surpresas durante a competição.

Escrito por Diogo Silva


Coreia do Sul


Selecionador – Paulo Bento

O técnico português de 53 tem a particularidade de ter orientado um dos adversários: a seleção portuguesa. Orientou a nossa seleção entre 2010 e 2014, tendo estado presente no Euro 2012 e no Mundial 2014. Após passagem por alguns clubes, chegou em 2018 à seleção coreana, após o Mundial desse ano e contabiliza já 48 jogos e 31 vitórias. Caiu nos quartos de final da Taça Asiática em 2019, frente ao Catar, competição que o país já não conquista desde 1960. Paulo Bento é profundo conhecer do futebol português e as experiências que teve em diversos países e ligas serão com certeza uma mais-valia, num grupo com seleções de 4 continentes diferentes.

A Coreia do Sul vai para a 10ª presença consecutiva em fases finais do Campeonato do Mundial (desde 1986 no México), com destaque para o 4º lugar alcançado na prova que co-organizou com o Japão em 2002 e a presença de Paulo Bento no banco é desde logo um motivo de interesse, particularmente por defrontar Portugal na fase de grupos.

XI Base

Momento Ofensivo

A Coreia do Sul procura iniciar a sua construção de jogo de forma apoiada, demonstrando dinâmicas interessantes na primeira fase. Partindo de um posicionamento em 4x2x3x1, os primeiros responsáveis por iniciar a manobra ofensiva são os 3 centrais e os 2 médios centro, que alternam o seu posicionamento em função da pressão da equipa adversária.

Por diversas vezes, um dos médios recua para a construção a 3, com a projeção do lateral do mesmo lado, articulada com o movimento do extremo para zonas interiores. A grande referência ofensiva é, inevitavelmente, Son. Quer na posição de extremo esquerdo, quer como segundo avançado, o extremo do Tottenham explora os espaços entre linhas e é muito perigoso quando encontra condições para se enquadrar para a linha defensiva adversária. Os constantes movimentos de ataque à profundidade são outra das imagens de marca desta seleção, colocando permanentemente em alerta a linha defensiva adversária.

Construção a 3 com o médio a baixar para junto dos laterais, com consequente subida dos laterais
Procura da referência entrelinhas com extremos e avançado a atacarem a linha defensiva adversária

Momento Defensivo

O 4x2x3x1 transforma-se num 4x4x2 na pressão à primeira fase de construção do adversário. Embora no Mundial vá defrontar seleções de um nível superior ao habitual na sua fase de apuramento, é provável que a seleção coreana mantenha os seus comportamentos de pressão alta, uma vez que demonstra boa organização coletiva nestes momentos e tem jogadores com elevada capacidade de trabalho e competentes na pressão.

A seleção coreana procura colocar muitos jogadores nas zonas de pressão, podendo eventualmente ter dificuldades em controlar os espaços do lado oposto ou nas costas desta primeira linha de pressão, se for superada. No meio campo defensiva, é clara a prioridade atribuída à proteção do corredor central, com os 2 centrais e os 2 médios centro a manter o seu posicionamento interior, com as coberturas nos corredores laterais a estar encarregues dos laterais e dos médios-ala.

Pressão alta com o foco de fechar o adversário ao corredor
Bloco médio com o mesmo objetivo do bloco alta, mas com a linha defensiva e linha média mais próximas de forma a reduzir o espaço entrelinhas

Jogador Destaque

Heung-min Son – Avançado/Extremo – 30 anos

É, indubitavelmente, a grande estrela da seleção coreana. O jogador do Tottenham é uma referência não só na sua seleção, mas também na sua posição a nível mundial. Aos 30 anos, tem já uma carreira invejável, com passagens pelo Hamburgo e Leverkusen na Bundesliga, estando a cumprir a 8ª época em Inglaterra. Soma uma quantidade elevada de golos de forma regular e já ultrapassou os 100 jogos ao serviço da sua seleção, contabilizando 35 golos.

No sistema 4x2x3x1 dos coreanos, pode atuar como extremo esquerdo ou como segundo avançado, destacando-se pelos movimentos interiores nos espaços entre linhas, procurando oportunidades para finalizar. Tem uma velocidade de deslocamento e de execução acima da média e será com certeza o grande foco da seleção da Coreia do Sul nas aspirações ao apuramento para a fase a eliminar.

Jogador Promessa

Kang-in Lee – Médio Ofensivo/Extremo – 21 anos

Jogador contratado muito novo pelo Valencia, é já desde há alguns anos visto como uma grande promessa do futebol mundial. A sua afirmação tem tardado, mas é ainda um jovem de 21 anos e com muito talento para mostrar. Após uma utilização algo intermitente ao serviço do Valencia, rumou ao Mallorca, onde parece ter encontrado o seu espaço para ter uma utilização em jogo mais regular e poder continuar a sua evolução e afirmação. Tem estado afastado dos trabalhos da seleção, mas poderá voltar a surgir na convocatória para o Mundial, em função da boa época que tem feito.

Pode atuar como extremo ou como segundo avançado e destaca-se pela capacidade de desequilíbrio no último terço. Excelente agilidade com e sem bola, apresenta características para ser um elemento agitador no ataque coreano.

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Gana


Selecionador – Otto Addo, Chris Hughton, George Boateng e Mas-Ud Didi Dramani

O Gana tem, desde logo, a curiosidade de se fazer valer de uma comissão técnica de 4 elementos: Otto Addo (ex-adjunto do B. Dortmund), Chris Hughton (ex-treinador do Nottingham Forest), George Boateng (ex-adjunto do Aston Villa) e Mas-Ud Didi Dramani (ex-adjunto do Nordsjaelland). Não é caso único, relembrando que, no Euro 1984, a seleção portuguesa foi orientada por Fernando Cabrita, António Morais, Toni e José Augusto. Ainda assim, Otto Addo é considerado o selecionador de forma oficial. O ex-avançado fez uma larga carreira no futebol alemão e pendurou as botas em 2008. Tem já um percurso como observador em diferentes equipas da Bundesliga, bem como na seleção ganesa até 2016. Assumir o comando técnico do Gana já este ano e ainda não perdeu em jogos oficiais: 4 jogos, 1 vitória e 3 empates, tendo ganho o importante playoff frente à Nigéria, que garantiu o apuramento para o Mundial do Catar.

XI Base

Momento Ofensivo

A seleção ganesa revelou capacidade de ser dominadora na fase de apuramento para o Mundial. Com o recuo do médio defensivo (Partey ou Baba) para meio dos centrais, a equipa fica posicionada em 3x4x3 e tem geralmente segurança numa primeira fase de circulação pelos jogadores mais recuados. Após ser superada a primeira fase de pressão do adversário, o Gana é muito vertical na forma como acelera os ataques, de forma a explorar a velocidade dos jogadores mais adiantados.

Em ataque posicional no meio campo ofensivo, o médio defensivo é peça fundamental na garantia de linhas de passe recuadas, permitindo a mobilidade dos 2 médios interiores, extremos e avançado. Iñaki Williams é importante no apoio em zonas interiores, para posteriormente servir os colegas no ataque à profundidade.

Momento de construção a 3 da seleção do Gana, com o médio defensivo a encaixar no meio dos centrais
A mobilidade dos médios de ligação e os movimentos contrários nos 3 jogadores da frente é algo que poderá causar dificuldades aos adversários

Momento Defensivo

No processo defensivo, a seleção do Gana demonstra algumas debilidades que podem ser exploradas. Inicia a pressão num 4x1x4x1, ficando o ponta de lança encarregue da pressão aos centrais adversários, o que por vezes dificulta a eficácia desta pressão pois é facilmente superado o ponta de lança por superioridades de 2×1 / 3×1. A equipa direciona a circulação de bola adversária para zonas laterais e ativa um pressing forte nestas zonas do terreno. No entanto, os médios revelam pouca articulação e controlo dos espaços no corredor central, sendo bastante atraídos pelos adversários, o que liberta espaços que podem ser explorados em zonas fulcrais. Os médios ficam expostos à necessidade de fazer falta para travar o ataque adversário, o que trazer problemas para a seleção ganesa a nível disciplinar.

Pressão alta da seleção ganesa, denotando-se as dificuldades do avançado para controlar os dois centrais
Espaço entre a linha defensiva e linha média, é muito espaço para apenas o médio defensivo  controlar. Linha defensiva distante.

Jogador Destaque

Iñaki Williams – Avançado – 28 anos

Passou por um processo curioso, ao ser chamado recentemente e pela primeira vez à seleção ganesa, após ter realizado um amigável pela seleção espanhola em 2016. O avançado do Athletic é claramente um acrescento de qualidade à seleção ganesa, com provas mais que dadas na La Liga. Formado no Pamplona e, como sénior, só conheceu uma casa, sendo uma referência no ataque da equipa de Bilbao. Avançado móvel, com boa leitura dos espaços livres e capacidade para servir os colegas em zonas de finalização.

Tem uma boa velocidade de deslocamento, sendo forte no ataque aos espaços na profundidade. Competente no jogo aéreo e finaliza com qualidade quando é servido na área. Atua como ponta de lança no sistema 4x3x3 do Gana e beneficia de grande liberdade de movimentos na frente de ataque.

Jogador Promessa

Mohammed Kudus – Médio Ofensivo – 22 anos

Médio ofensivo, esquerdino, de 22 anos. Passou pela Right to Dream Academy e afirmou-se ainda muito jovem mas de forma contundente ao serviço do Nordsjaelland, na liga dinamarquesa. Transferiu-se em 2020 para o Ajax e, desde logo, provou as suas valências, estando a realizar a melhor época da carreira com 9 golos em 17 jogos até ao momento. É um jogador criativo, com capacidade para identificar os espaços no corredor central e orienta-se com grande facilidade para acelerar o jogo em condução. Embora seja de estatura média, revela ser forte na proteção de bola, sendo ainda inteligente na perceção dos momentos em que deve acelerar/pausar o jogo.

Demonstra uma atitude muito positiva em jogo, sempre à procura de espaços para receber e assumir as rédeas do ataque. Tem qualidade no último passe e muita facilidade em ações de finalização.

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Portugal


Selecionador – Fernando Santos

Após um percurso de 25 anos ao serviço de clubes, a primeira experiência do técnico de 68 anos ao nível de seleções foi ao serviço da seleção grega. Após o Mundial 2014, assumiu o comando da seleção portuguesa e o primeiro triunfo foi no Euro 2016, uma campanha que culminou no golo de Éder no prolongamento frente à França. Foi o primeiro selecionador português a alcançar 100 jogos ao comando da seleção, sendo ainda de importante realce a conquista da Liga das Nações em 2019. Ainda que por vezes contestado, Fernando Santos tem vindo a deixar a sua marca no futebol português.

Atribui uma grande importância à estabilidade e à dimensão humana nas relações de grupo dentro do seio da seleção. Tem, aos poucos e de forma sustentada, promovido uma renovação do grupo de trabalho ao adicionar jovens talentos que são já mais-valias para acrescentar rendimento à equipa e continuar a garantir o sucesso de Portugal nas diferentes provas.

XI Base

Momento Ofensivo

Partindo de 4x3x3, os centrais portugueses (Pepe, Rúben Dias ou Danilo) têm capacidade de construção, o que permite a colocação do médio defensivo Rúben Neves numa segunda zona de construção, nas costas da primeira linha de pressão do adversário. Os médios interiores Bruno Fernandes e William podem assim assumir um posicionamento mais alto, fator importante para o apoio aos 3 jogadores mais adiantados. A capacidade de projeção ofensiva dos laterais Cancelo e Nuno Mendes é um dos pontos mais fortes da seleção portuguesa, criando uma dinâmica interessante quando articulada com os movimentos interiores de Bernardo Silva e Rafael Leão (provavelmente titular no Mundial).

Portugal é uma das seleções com maior capacidade criativa no último terço e a presença dos médios interiores e extremos em zonas interiores garante uma forte chegada a zonas de finalização, aquando da exploração de situações de cruzamento pela projeção de Cancelo e Nuno Mendes.

Fase de construção de Portugal, onde se nota a intenção de criar superioridade por dentro e a procura de permutas posicionais
Chegada a zonas de finalização, com garantia de largura máxima e da aproximação dos médios a zonas de finalização

Momento Defensivo

Portugal alterna entre uma pressão mais alta e um posicionamento em bloco médio em 4x1x4x1. Cristiano Ronaldo é o jogador mais adiantado e procura fechar a linha de passe para um dos centrais, direcionando a pressão para o outro central adversário. Um dos médios interiores (maioritariamente Bruno Fernandes) fica responsável por ler os momentos em que é possível ativar o momento de pressão ao central que se encontra livre, com a seleção a ativar a pressão em 4x4x2. A prioridade em fechar linhas de passe interiores é evidente, com os extremos a colaborar neste processo, direcionando a circulação de bola do adversário para os corredores laterais.

A capacidade defensiva em bloco baixo é uma das imagens de marca de Portugal. Num posicionamento em 4x5x1, os extremos são responsáveis pelo acompanhamento à projeção dos laterais adversários, ficando a linha defensiva a 4 na zona central e sempre preparada para o controlo de situações de cruzamento.

Momento de pressão mais intensa, linha defensiva próxima para reduzir espaço entrelinhas
Bloco médio da seleção portuguesa num 4x5x1 em que se nota uma preocupação em fechar corredor central e o lado da bola

Jogador Destaque

Bernardo Silva – Médio Ofensivo/Extremo Direito – 28 anos

A seleção portuguesa está recheada de talento e Bernardo Silva é um dos que está em maior evidência. O jogador de 28 anos foi formado no Benfica e tem feito um percurso invejável, estando já na 6ª época ao serviço do Manchester City, sempre com elevada taxa de utilização e performance elevada. Na seleção portuguesa, atua como extremo direito, mas possui para ser determinante em movimentos para o corredor central, destacando-se a qualidade técnica e de decisão.

Tem grande capacidade de definição no último terço, servindo os colegas com mestria através do último passe e cruzamento. Desequilibra em ações de 1×1 e revela facilidade de procurar o remate, através de movimentos interiores. Tem evoluído no aspeto defensivo e é cada vez mais preponderante nestes momentos do jogo.

Jogador Promessa

Nuno Mendes – Lateral Esquerdo – 20 anos

O jovem lateral esquerdo de 20 anos é, para além de uma promessa, já uma certeza do futebol mundial. Formado no Sporting, transferiu-se para o PSG e rapidamente se afirmou como titular dos milionários franceses. Assumiu o lado esquerdo da defesa, anteriormente ocupado por Raphael Guerreiro, contando já com 16 internacionalizações. É um jogador com excelentes condições físicas para a posição, destacando-se a velocidade de deslocamento e resistência para percorrer todo o corredor. Tem qualidade técnica para criar desequilíbrios no último terço, nomeadamente através do cruzamento.

É competente no jogo aéreo e revela enorme capacidade de controlo de situações de 1×1 defensivo e de controlo da profundidade, beneficiando da velocidade que possui.

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Uruguai


Selecionador – Diego Alonso

Diego Alonso é um técnico de 47 anos que conta com passagens por diferentes clubes na América do Sul: Bella Vista, Guaraní, Peñarol, Olimpia, Pachuca e Monterrey, para além da mais recente aventura na MLS, ao comando do Inter Miami. Enquanto jogador, passou pelo futebol espanhol e chinês, terminando a carreira no seu país, no Penãrol. Sucedeu ao histórico selecionador uruguaio Óscar Tabárez e a estreia na seleção celeste foi já neste ano de 2022, numa vitória por 1-0 frente ao Paraguai.

Em jogos oficiais, tem para já um percurso 100% vitorioso, com 4 vitórias em outros tantos jogos na fase de apuramento para o Mundial, performance esta que catapultou o Uruguai para os lugares de apuramento e assegurou o passaporte para o Catar.

XI Base

Momento Ofensivo

O Uruguai apresenta um processo ofensivo muito objetivo e com dinâmicas bem definidas, em função das características das suas individualidades. Enquanto no corredor direito o lateral Ronald Araújo mantém um posicionamento mais baixo e o médio-ala Pellistri garante largura ao ataque celeste, no corredor esquerdo, o médio-ala De Arrascaeta (ou eventualmente Valverde) procura zonas interiores e liberta o corredor lateral para a projeção de Mathías Olivera. O avançado mais móvel (Darwin) posiciona-se geralmente descaído para o lado esquerdo, precisamente para realizar movimentos de ataque à profundidade no espaço que é deixado livre pela movimentação interior do médio-ala.

Jogadores como Olivera, Valverde, De Arrascaeta, Pellistri, Suárez, Darwin e Cavani garantem qualidade ofensiva, sendo uma constante ameaça à baliza adversária. Os lances de bola parada ofensiva são outro dos fatores a ter em conta, pois a seleção uruguaia terá sempre em campo 4/5 jogadores muito perigosos no jogo aéreo.

Mobilidade de um dos avançados, procurando zonas exteriores
Construção assimétrica da seleção do Uruguai com lateral direito baixo, médio ala na largura e do lado contrário o médio em espaço interior e o lateral projetado em largura.

Momento Defensivo

A seleção de Diego Alonso permite geralmente alguma segurança aos centrais adversários numa primeira fase de circulação, assumindo um bloco médio em 4x4x2. Após ser ativada a pressão, a equipa tem jogadores muito competentes na recuperação de bola e no lançamento de transições rápidas para os 2 avançados.

As duas linhas de 4 revelam bons comportamentos ao nível da garantia de coberturas, ainda que o comportamento de encurtamento sobre o adversário adotado pelos elementos da linha defensiva possa criar algumas dificuldades com movimentos de rotura de uma segunda linha (eventualmente médios adversários). Os avançados Suárez e Darwin (ou Cavani) praticamente não participam no processo defensivo após a primeira fase de pressão, ficando livres para serem soluções de saída rápida em transição.

Bloco médio alto, num 4-4-2, com os avançados em diagonal para fechar médio por dentro, médios alas focados em sair no exterior se for necessário
Linha defensiva ativa para evitar que a bola entre por dentro nas costas da linha média

Jogador Destaque

Federico Valverde – Médio Centro – 24 anos

Médio de 24 anos, formado no Peñarol. Estreou-se com 17 anos na equipa principal do histórico clube uruguaio e rapidamente fez soar os alarmes do Real Madrid. Primeiro na equipa B e depois por empréstimo ao Deportivo, conquistou o seu espaço, acabando por ser afirmar na equipa principal dos merengues, estando já na 5ª época ao serviço da equipa agora orientada por Carlo Ancelotti. É cada vez mais uma peça fundamental no clube e, principalmente, na seleção do Uruguai, onde é figura de cartaz. É um médio moderno, muito completo e competente nos diferentes momentos do jogo.

Apresenta condições físicas muito diferenciadas, com capacidade para percorrer diferentes espaços e tem qualidade na progressão com bola e no passe curto/longo, bem como em remates de meia distância. Pode desempenhar várias funções a meio campo e, no 4x4x2 da seleção uruguaia, pode atuar como médio centro ou descaído para uma das alas.

Jogador Promessa

 Facundo Pellistri – Extremo Direito – 20 anos

À semelhança de Valverde, Pellistri foi também ele formado no Peñarol. Estreou-se igualmente aos 17 anos na equipa principal e, em 2020, assinou pelo Manchester United, tendo sido emprestado ao Alavés nas últimas 2 épocas. Na presente temporada, ainda não foi utilizado na equipa principal dos diabos vermelhos, mas Diego Alonso tem demonstrado grande confiança na qualidade do jovem extremo uruguaio, ao apostar nele (inclusive na condição de titular) nos jogos mais recentes da seleção celeste. Trata-se de um jogador irreverente muito competitivo e que demonstra capacidade de progredir com bola em velocidade.

Tem atuado como médio-ala direito no sistema de 4x4x2 dos uruguaios, oferecendo profundidade e verticalidade à manobra ofensiva da equipa.

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