Muito se tem vindo a dizer acerca daquilo que todos sabem: temos que o ter. É irrelevante deixarmos de pensar que só a prática e a experiência nos “salvam” dentro das quatro linhas. Não é “só”, até porque é digno de quem quer saber mais, aprender com quem estudou para o ensinar.
Em contra-partida, é de conhecimento geral que na actualidade, muitos dos que estão predispostos a ensinar conseguem ter a capacidade de o fazer, sem que algum tipo de lei os condene por o fazerem (e de uma forma tão sobre humana com que o fazem).
Já foi, e continua a ser provado, que nem sempre aqueles que tudo procuraram saber, são os mais indicados para o poder ensinar. Muitos daqueles que tantos (de)graus ambicionam ter, muitos vazios lhes ficam por preencher.
É verdade, não pode entrar em sistema o facto de que aquele que não tem um “canudo” não tem capacidades. Claro, um Professor nunca poderá ter competências para ensinar sem ter os devidos conhecimentos para o fazer, mas neste contexto, num contexto onde não existe uma ciência mas sim diversas “crenças”, há que desvalorizar aquele que ainda não teve oportunidade (ou que ainda a oportunidade não lhe foi concedida) de se formar?
Acredito, e sou apologista do dito provérbio em que “o saber não ocupa lugar”, mas é notório de que encontramos em muitos escalões, equipas e clubes, dezenas de “grausodependentes” que ocupam o lugar daqueles que verdadeiramente sabem.
Nunca coloquem em causa (e é nisto que muitos de vocês, todos nós, devemos de ter em conta) as competências de alguém que consegue provar com resultados (tabelados e humanos) aquilo que aprendeu por si só.
Nem todos poderão a vir a ser memoráveis, nem todos conseguirão vir a ser reconhecidos, mas todos aqueles que sabem, acabam por nunca se esquecer daquilo em que acreditam.
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