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Superada a primeira ronda da fase a eliminar da Liga Europa, o sorteio ditou a visita do Benfica à Croácia, nos oitavos de final.

O Dinamo Zagreb, clube que formou jogadores como Lovren, Vrsaljko, Modric, Kovacic, Coric e Mandzukic, ocupa atualmente o 1º lugar da Liga Croata, com uma confortável vantagem de 14 pontos para o Rijeka.

Assim sendo, é de esperar que apostem forte nesta competição europeia, tendo uma maior margem para poder rodar a equipa nas competições internas.

ORGANIZAÇÃO OFENSIVA

  • Saída apoiada desde trás.
  • Construção a 4, com os laterais posicionados em zonas recuadas e a oferecer linhas de passe em largura.
  • 3 três médios apresentam grande mobilidade e são fundamentais na construção de jogo, devido à sua capacidade de passe e de decisão.
  • Extremos variam entre posicionamento interior ou exterior, procurando espaços livres pare receber bola e acelerar o jogo.
  • No último terço, procuram fundamentalmente entrar pelo corredor central e a largura é garantida pelos laterais, que se envolvem bastante no processo ofensivo.

TRANSIÇÃO DEFENSIVA

  • Pressionam rapidamente na zona da bola.
  • Pressão é por vezes desorganizada >>> Abrem espaço entre linha defensiva e linha média.
  • Laterais com propensão ofensiva e demoram a recuar >>> Espaço para acelerar pelos corredores laterais.

ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA

  • Equipa estruturada em 4-3-3.
  • Geralmente num bloco médio-alto, no entanto, é de esperar que contra o Benfica apresentem uma abordagem mais cautelosa.
  • Nos momentos em que pressionam mais alto, apresentam muitas referências individuais, sendo facilmente criados espaços nas costas dos médios que são atraídos à pressão.
  • No último terço defensivo, mesmo defendendo quase sempre com 10 jogadores atrás da linha da bola, revelam dificuldade em ocupar racionalmente os espaços no corredor central, sendo esta uma zona vulnerável e que deve ser explorada.

TRANSIÇÃO OFENSIVA

  • Muitos jogadores atrás da linha da bola >>> Apenas o ponta de lança Andric é referência para saída longa.
  • Médios com grande capacidade de iniciar contra ataques, tanto em passe como em condução.
  • Extremos, apesar de defenderem próximos dos laterais, rapidamente surgem em zonas avançadas.

DESTAQUE INDIVIDUAL

Dani Olmo

Atua como médio interior, mas pode também jogar sobre um dos corredores laterais do ataque. Passou pela formação do Barcelona, tendo rumado ainda muito jovem para Zagreb. Destaca-se pela sua criatividade e dispõem de uma grande liberdade de movimentos, surgindo por diversas vezes em zonas de finalização.

Aos 20 anos, o nº7 é já cobiçado por meia Europa e, definitivamente, o Benfica terá de ser capaz de impedir que o espanhol surja e possa desequilibrar o jogo.



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