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[:pt]A organização estrutural 1-3-5-2/1-3-4-3 poderá ser eventualmente, devido à evolução do futebol, que acompanha a evolução das sociedades, um sistema cada vez mais utilizado pelas equipas do topo Mundial. No entanto qualquer treinador deve ter em conta, antes de optar por estas estruturas, as características específicas dos jogadores que compõem o plantel, e igualmente a filosofia do clube.

O que norteia o trabalho dos treinadores são as vitórias em detrimento do entretenimento do público, já que é a sua cabeça que está a prémio todos os fins de semana. Está no ADN do ser humano procurar a satisfação pela quantidade, e não pela qualidade das vitórias. Ganhar é o Santo Graal do futebol e todos o procuram. A forma para o fazer é pode ser alterado de treinador para treinador.

Antes de implementar o seu modelo de jogo o Treinador deve ter em atenção alguns aspectos importantes:

  1. Distribuição equilibrada de todas as zonas de jogo e dos deslocamentos entre todos os jogadores;
  2. Implicação de todos nas missões de ataque e de defesa;
  3. Forte protecção da baliza;
  4. Acumulação do maior número de jogadores possíveis perto da bola;
  5. Amplitude e profundidade em posse;
  6. Perfeita transição entre ter e não ter a bola;
  7. Finalizar sempre que possível as ações de ataque.

 

Uma das principais características da organização estrutural com 3 defesas centrais é a maior capacidade de acumular jogadores no sector defensivo, o que permite, em largura, ter uma maior percentagem de terreno de jogo ocupado.

Em organização ofensiva e desde que bem definidas as missões dos jogadores, poderemos ter muitas situações em que a equipa aparece com uma linha de 4 na frente de ataque. Óbvio que isto significa um desgaste energético muito maior para os dois jogadores que se encontram nos corredores.

Se fica difícil para os adversários penetrar por dentro, já o jogo exterior poderá ser um ponto negativo, no caso do sistema de coberturas falhar. Outra desvantagem desta forma de jogar é desequilíbrio estrutural que esta organização aporta com apenas um jogador em cada corredor.

Durante o jogo entre o Sevilha e o Real Madrid, Zidane espantou-nos ao optar por colocar uma defesa com 3 centrais e dois laterais (Marcelo e Carvajal). No meio campo o habitual trio composto por Kroos, Modric e Casemiro e na frente de ataque dois avançados muito móveis, talvez móveis demais, Ronaldo e Benzema.

Para defender a largura do jogo ofensivo do Sevilha, o Madrid opta por atacar a largura com uma defesa de 5. No entanto este acrescentar de mais um jogador em fase defensiva, altera por completo todas as dinâmicas entre sectores e dentro do mesmo sector. Verificamos algumas dificuldades nas ligações entre Nacho/Marcelo/Kross e Varane/Carvajal e Modric.

Em organização defensiva a zona é o principal método defensivo, no entanto essas referencias e marcação parecem não estar bem assimiladas, já que por inúmeras vezes foram quebradas as ligações zonais entre sectores e dentro do mesmo sector, principalmente o do meio campo. Como consequência o Sevilha dispôs de algum espaço entre linhas para poder desenvolver o seu jogo interior.

Já em organização ofensiva, a equipa estruturou-se muitas vezes em 1-3-3-4, com os dois laterais muito projectados. No entanto faltou a habitual presença na área de Benzema e Ronaldo já que os seus movimentos constantes para os corredores e a falta de deslocamentos dos médios para zonas de finalização originou um vazio que a equipa não conseguiu preencher.

 

https://www.youtube.com/watch?v=DlFBzgjdeDM

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