Unai Emery e a sua equipa técnica mostraram que o estudo do adversário foi muito bem feito, ao promover princípios de jogo que incidiram no mesmo tipo de lance, explorando assim as fraquezas da equipa do Chelsea.
Foi recorrente ver o Arsenal, em organização ofensiva, construir as jogadas pacientemente de forma a conseguir atrair o bloco defensivo do Chelsea para uma das alas, para que depois pudesse virar o foco do jogo para a outra faixa, atacando especialmente as costas de Marcos Alonso, que defendia muito subido no terreno. Nesse campo, são de destacar dois jogadores essenciais nesta manobra: Guendouzi e Bellerín. O primeiro por ser quem fazia o passe de rutura, queimando as linhas defensivas da equipa de Sarri e o segundo por ser quem tentava explorar o espaço deixado pelo lateral esquerdo do Chelsea.
Entrando a bola nesta zona do terreno, cabia ao extremo fazer a diagonal para causar uma situação de superioridade numérica (2×1), e ganhar assim mais facilmente a linha de fundo e criar espaço para cruzar para área, onde o ponta-de-lança atacava a profundidade, arrastando consigo os defesas do Chelsea e abrindo uma zona descoberta, que poderia ser aproveitada pelo extremo contrário.
Nota ainda para o lance do 2-2, onde apesar de N’Golo Kanté estar a cobrir essa área, uma falha de concentração do francês permitiu que Iwobi se antecipasse e empatasse a partida.
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