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Benfica vs Braga: Turbilhão de erros

O Benfica entrou em campo com uma surpresa no onze inicial: Samaris. O grego formou dupla com Pizzi no meio campo, com Rafa, Everton, Waldschmidt e Darwin em zonas mais adiantadas.

Os encarnados assumiram o controlo do jogo numa fase inicial, procurando criar situações de chegada a zonas de finalização principalmente através de jogo interior, para colocar os seus jogadores enquadrados com a linha defensiva adversária. O Braga concedeu, de certa forma, a posse de bola ao Benfica, mantendo o seu bloco bem compacto e encurtando os espaços entre linhas, o que dificultou bastante a tarefa à equipa de Jorge Jesus que raras vezes conseguiu progredir pelo corredor central.

Na segunda metade da primeira parte, os minhotos encontraram um maior conforto no jogo e foram-se soltando da sua organização defensiva em bloco médio-baixo, com uma postura mais ofensiva não só nos momentos em que recuperavam bola, mas também através de uma pressão mais alta para criar dificuldades à construção do Benfica, acabando por chegar à vantagem após um momento de pressão aos centrais adversários.

As debilidades defensivas de jogos anteriores voltaram a surgir, nomeadamente no segundo golo do Braga. Com a bola no corredor direito em Iuri Medeiros, Pizzi não fechou o espaço interior e permitiu o passe para Al Musrati e entrada num espaço muito favorável para os minhotos, apenas com a linha defensiva pela frente.

O Benfica foi atrás do prejuízo e a entrada de Taarabt e as substituições dos laterais permitiram maior capacidade de transporte de jogo e mais dinâmica ofensiva pelos corredores laterais, permitindo que Waldschmidt, Darwin e Seferovic ocupassem zonas mais interiores e mais próximos de zonas de finalização.

O último golo do jogo (e segundo de Seferovic) surge após uma combinação entre Grimaldo e Taarabt. O lateral espanhol identificou o espaço entre Esgaio e Tormena e, através de um movimento de ataque ao espaço, assistiu para o golo do avançado suíço, que ainda alimentou a esperança do Benfica em chegar ao empate nos minutos finais.

Mais um jogo onde ficam visíveis as fragilidades defensivas da equipa de Jorge Jesus. O Braga foi competente e eficaz na exploração dos erros do Benfica, mas os encarnados passam por uma má fase, agravada por uma acumulação de erros individuais.



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