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França vs Portugal: Campeões anulam-se e dividem pontos

A seleção portuguesa abordou o jogo no já habitual 4x3x3 com Danilo e William como elementos de equilíbrio no corredor central e Bruno Fernandes com maior liberdade para procurar espaços tanto entre linhas como nos corredores laterais. Esta liberdade de movimentos foi evidente não só com o médio, mas também através de Bernardo, Félix e Ronaldo que foram alternando posicionamentos para criar dificuldade à organização francesa. Os gauleses, partindo de um 4x4x2 losango em momento defensivo e a libertar Griezmann, Mbappé e Giroud após a primeira fase de pressão para o momento de transição, desdobravam-se para o ataque com os laterais a serem elementos fundamentais na garantia de largura, permitindo que Pogba, Griezmann e Mbappé procurassem combinações no corredor central.

Num jogo que foi pautado pelo equilíbrio, tanto ao nível de domínio como pelas oportunidades criadas, uma das melhores ocasiões para Portugal surgiu através de Ronaldo. Após cruzamento de Guerreiro e ganho de segunda bola por parte da seleção portuguesa, a bola chegou a Bernardo à entrada da área que interpretou rapidamente a saída de posição de Kimpembe e isolou Ronaldo. Preponderante a ação de Hernandéz a garantir imediatamente cobertura ao central, impedindo o capitão português de concretizar o golo.

A segunda parte trouxe um maior controlo do jogo por parte da França, fruto da queda de rendimento do meio campo português que revelou maior dificuldade de cobrir espaços, mas sobretudo em manter a posse de bola. A melhor situação de golo para a seleção francesa ocorreu logo no início da segunda parte por Mbappé. O movimento em rotura de Rabiot para o corredor lateral foi acompanhado por Pepe, ficando Danilo na zona central. O facto de o espaço de Danilo não ter sido ocupado permitiu a Mbappé receber bola já dentro da área sem oposição e assim encarar o médio português no 1×1, surgindo depois no frente a frente com Patrício, que o guardião português soube resolver.

UM OUTSIDER QUE SE TORNOU “INSIDER”

Longe vão os tempos em que Portugal bater-se com as melhores seleções do Mundo era surpresa e não regra. Cada vez mais a seleção nacional tem um leque de escolhas com muita qualidade e alargado (com elementos muito válidos a ficar fora da convocatória).

Basta olhar para os jogadores que disputaram este jogo e perceber que estão representados: Wolves, FC Porto, Manchester City, Borussia Dortmund, PSG, Bétis, Manchester United, Juventus, Atlético Madrid, Lille, Barcelona e Liverpool. E, com talentos como Dalot, Florentino, Vitinha, Pedro Neto, Rafael Leão e muitos outros a despontar nos sub21, o futuro aparenta ser cada vez mais uma certeza e menos uma surpresa.



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