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Relegado na época passada ao segundo escalão do futebol português, o Nacional da Madeira, era à partida para esta edição da LigaPro e na teoria, uma das principais equipas a alcançar um dos lugares de subida à Liga NOS.

A esse teórico favoritismo, a equipa assumiu-se desde muito cedo, também no plano prático, como um dos fortes candidatos à tão falada e desejada subida de divisão.

Contratou o treinador Luís Freire (que já tinha deixado bons registos nomeadamente no Mafra e no Estoril) para atacar esse objetivo, mantendo no seu plantel, comparativamente com a época passada, peças fundamentais para a caminhada que a equipa tem feito até então: casos de Bryan Rochéz, Riascos, Rúben Micael, Kalindi, Daniel Guimarães, entre outros.

Neste momento, e ao fim de 23 jornadas, o Nacional é líder com 47 pontos (os mesmos que Farense, atual 2º classificado), com um registo de 13 vitórias, 8 empates e 2 derrotas. 33 golos marcados e 15 golos sofridos.

SISTEMA DE JOGO: 1x4x3x3

sistema e jogadores utilizados nas últimas jornadas + sistema e jogadores que têm sido mais vezes opção

CONSTRUÇÃO

Feita a 3 e com diferentes variantes. Dentro deste momento de construção a 3, e desde trás, a mesma pode ser feita pelos DC’s + LE, com o médio defensivo entre os DC’s ou com um dos médios do corredor central a baixar para o espaço entre DC – Lateral.

Jogando Witi (adaptado e utilizado mais vezes nesta época como LE), a equipa procura tirar proveito das suas principais características, isto é: capacidade de explosão com e sem bola e incursões (essencialmente) por dentro para criar desequilíbrios desde trás: nestes momentos, o extremo desse corredor procura dar largura por fora e um dos médios procura dar solução com diagonal curta sob o corredor.

Esses movimentos dos médios permitem, não só mas também, muitas vezes, atrair o adversário a um corredor para que posteriormente se possa libertar e entrar/acelerar pelo corredor oposto.

Na forma mais longa, linha de construção ou mesmo um dos médios, podem rapidamente esticar jogo para um dos corredores, em particular à procura da profundidade e velocidade dos extremos ou laterais ou mesmo com bolas para as costas da última linha defensiva, para as ruturas de um dos médios do corredor central.

CRIAÇÃO – FINALIZAÇÃO

Saindo a jogar de forma apoiada desde trás, nesta fase, havendo condições, a principal ideia passa por ligar jogo por dentro, para depois acelerar jogo pelos corredores laterais.

Combinações curtas sob um dos corredores (extremos bem abertos para potenciarem ações de 1×1 nos corredores: movimentos interiores para entrarem em combinações com médios ou PL), e com Rúben Micael como principal elemento para fazer acelerar jogo com variações, nomeadamente em passe longo, do centro do jogo.

Dinâmica de corredores com extremo por fora e lateral por dentro e vice-versa e com médios centro a procurar cair sob um dos corredores para triangulações ou para arrastamentos.

Procura de cruzamentos para culminar ação de criação e chegar a zonas de finalização: 3 a 4 jogadores nessas zonas.

TRANSIÇÃO DEFENSIVA

No momento após a perda, e essencialmente quando esta é perdida em zonas médias-baixas (ligação construção-criação), a equipa sente dificuldades em controlar a profundidade e os espaços deixados pela projeção dos laterais.

Ainda dentro desse momento de ligação construção-criação, e em termos individuais, Rui Correia, sente algumas dificuldades quando pressionado e quando procura sair a jogar com bola controlada.

Quando a bola é perdida em zonas mais altas, e na sequência da reação à perda alta falhada, gera-se espaço no corredor central para as saídas do adversário.

ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA

Em 1x4x1x4x1 ou em 1x4x4x2.

Sempre que o adversário procura sair a jogar de forma curta desde trás, procuram condicionar essa saída num bloco alto: referências H-H.

Quando essa pressão alta não tem o efeito esperado (recuperação da bola em zonas altas), há espaços que se abrem para que o adversário possa sair a jogar e ligar jogo, nomeadamente pelos corredores laterais e nas costas dos médios que saltam mais à frente nessa pressão alta.

Neste momento de bloco alto, tendem também (última linha defensiva) a ter alguma dificuldade para controlar a profundidade.

Em bloco médio, a maior dificuldade reside no controlo dos corredores laterais, quer em combinações nesses mesmo corredores, quer quando o adversário procura atrair a um corredor e variar o centro do jogo (espaço livre no corredor oposto).

Quando disposta em zonas mais baixas, os laterais ficam algo vulneráveis a situações de 1×1 nos corredores (pressionam demasiado à largura ou demasiado à frente: atraídos para referências individuais), e consequentemente abrem-se espaços entre estes e os centrais ou mesmo nas suas (dos laterais) costas.

O controlo do espaço à entrada da área é onde, o Nacional, sente igualmente dificuldades. 

TRANSIÇÃO OFENSIVA

Momento do jogo em que a equipa é particularmente perigosa.

Fruto daquilo que são as características, fundamentalmente, dos seus laterais e extremos (velozes e com grande capacidade de aceleração com e sem bola e de drible), é então através dos corredores laterais que procuram rapidamente potenciar ações de contra-ataque ou de ataque rápido.

Quando a bola é recuperada em zonas mais recuadas (baixas ou média-baixas), podem sair através do PL (1º passe – ligação para TO) para de seguida potenciar corredores laterais: acionar laterais e/ou extremos.



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