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No final ganha a Alemanha

Portugal voltou à final do Euro Sub-21 e desta vez o resultado não foi diferente ao de 1994 e 2015. A selecção nacional fez uma excelente campanha durante toda a prova e a derrota na final não apaga as boas referências dos jovens portugueses orientados por Rui Jorge. A derrota por 1-0 ditou mais um título para os germânicos, o terceiro nesta categoria e o segundo para o seleccionador Stefan Kuntz.

A selecção nacional entrou bem na partida e a ter a iniciativa de jogo com Abdu Conté e Diogo Dalot bem projectados no meio campo contrário. Florentino e Daniel Bragança baixavam no apoio a Diogo Queirós e Diogo Leite para criarem superioridade numérica na fase de construção. Fábio Vieira também foi outro dos elementos mais participativos, sempre disponível para receber e assumir desde posições mais recuadas.

Rui Jorge abordou este jogo com Dany Mota e Tiago Tomás na frente de ataque. A Alemanha conseguiu equilibrar a partida depois da forte entrada de Portugal, passando a ter mais bola e subindo as suas linhas o que permitiu à selecção apostar em transições rápidas com os dois homens da frente.

Os germânicos foram criando por dentro e por fora, fruto do envolvimento dos dois laterais, Baku na direita e Raum na esquerda. Portugal conseguiu fechar bem o corredor central pelo que as oportunidades que foram surgindo fora do bloco com remates de longe que foram esbarrados na consistência e segurança de Diogo Costa.

A oportunidade mais flagrante do primeiro tempo nasceu dos pés de Dany Mota que lançou Vitinha numa transição rápida e na cara com o guarda-redes alemão não conseguiu finalizar nem servir Fábio Vieira e Tiago Tomás.

Na segunda parte a Alemanha entrou novamente com uma intensidade muito elevada e conseguiu criar dificuldades a Portugal através dos corredores laterais. O 4-4-2 losango da selecção nacional demorou muito a reagir às variações de flanco dos germânicos com Baku em grande destaque pela sua capacidade de desequilíbrios no corredor direito. Abdu Conté muito desapoiado e em situações de inferioridade numérica.

O golo da vitória reflecte a lentidão de ajuste da linha defensiva para fechar o corredor contrário. Conté não faz a aproximação a Baku, Leite tenta fazer a cobertura mas deixa nas costas Nmecha com Queirós a ficar desalinhado e muito longe do seu companheiro. O avançado alemão ficou isolado com um movimento de rotura e finalizou para o 1-0 aos 49 minutos.

Portugal procurou o golo do empate mas sem grande critério, ainda assim existiram oportunidades para o empate que os jovens portugueses não conseguiram materializar. Para a história fica uma excelente campanha no Euro Sub-21 e a derrota na final contra uma Alemanha muito competente nos vários momentos de jogo. Maior capacidade física, intensidade, ritmo competitivo e qualidade no plano táctico.



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