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Real x PSG: Quando a tática não supera a emoção

Ao nono dia do terceiro mês do ano, o mundo do futebol assistiu a um daqueles jogos que vai ficar gravado na memória de todos durante muito tempo. Jogo da temporada (até ver), não só por aquilo que representou em termos de ambições merengues e parisienses, mas também por expor a força/debilidade do milionário PSG, que voltou a fazer all-in no que à Liga dos Campeões diz respeito.

Duas constelações de estrelas em confronto, um estádio a transbordar emoção de Champions.

Na primeira mão, o Real havia sido totalmente subjugado (zero remates enquadrados) e saiu de Paris ligado às máquinas por culpa de Courtois, que com um punhado de boas defesas manteve a equipa mais titulada na prova rainha do futebol europeu viva. Apesar da desvantagem mínima, as decisões iam ser jogadas no Bernabéu.

O Real entrou bem- jogadores a chamar pelo público sempre que tiveram oportunidade- mas foi perdendo gás, e tal como já tinha acontecido na primeira mão, o PSG dominou grande parte do encontro. Equipa equilibrada, sem correr grandes riscos, e a chegar ao golo pela estrela maior ao longo desta temporada: Mbappé.

No plano tático, Pocchetino teve na interpretação do jogo nota de excelência, com a colocação de Danilo Pereira a salvaguardar a zona de Hakimi, não só para permitir maior desenvoltura ofensiva ao lateral marroquino, como para protegê-lo naquele que é o seu momento mais débil: o defensivo. Criação de superioridade no corredor de Vini Jr. numa interpretação quase perfeita, não fosse o erro de Donnarumma ter catapultado o Bernabéu para uma histeria digna de jogo grande.

No vídeo seguinte, análise ao posicionamento de Danilo.

O Real Madrid venceu numa eliminatória em que esteve um jogo e meio com a corda na garganta. Em apenas 30 minutos, os merengues valeram-se da sua experiência, do seu hábito vencedor, e de um estádio colorido e barulhento como há muito não se via em Madrid.

Quando o nível é de excelência, são detalhes que fazem a diferença. No melhor houve Benzema, no pior houve Donnarumma, que complicou um jogo que podia ter sido um autêntico passeio, fosse o futebol um jogo desprovido de emoções.

O Real é candidato.



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