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Wolves de Bruno Lage: Momento Ofensivo

O início da caminhada de Bruno Lage ao comando do Wolves não tem sido fácil. Para a Premier League, soma 3 derrotas em 3 jogos disputados, ainda que contra adversários exigentes: Leicester, Tottenham e Manchester United, respetivamente, quinto, sétimo e segundo classificados na época 2020/2021. Para a Taça, soma uma vitória (0-4) sobre o Nottingham Forest.

Ainda assim, é já possível analisar algumas das dinâmicas ofensivas mais frequentes deste novo Wolves, bem como certas estatísticas que podem dar já indicações de quem serão os elementos preponderantes na manobra ofensiva da equipa de Bruno Lage.

DADOS ESTATÍSTICOS (MÉDIA POR JOGO)

  • Posse de bola: 54%
  • Remates / à baliza: 15 / 5.9
  • Cruzamentos / sucesso: 14 / 25%
  • Entradas – Último terço / Área adversária: 38 / 15
  • Mais passes: Romain Saiss (59)
  • Mais passes-chave: Rúben Neves (2)
  • Mais dribles / Sucesso: Adama Traoré (10 / 78%)
  • Mais remates: Raúl Jiménez (2.8)

SISTEMA BASE – 3x4x3

FASE DE CONSTRUÇÃO

O Wolves inicia a sua construção de jogo de forma apoiada, com 3 (centrais) + 2 (médios centro).

Os alas Nélson Semedo e Marçal garantem largura máxima e alternam o seu posicionamento (mais/menos projetados) em função da pressão do adversário e da necessidade de oferecer linhas de passe seguras aos centrais. Os médios centro Rúben Neves e João Moutinho garantem uma grande capacidade de ligação de jogo, tanto de forma curta como de uma forma mais longa. Os extremos (principalmente Trincão) ocupam zonas interiores, sendo uma solução para ligação de jogo pelo espaço entre linhas. O recurso à saída longa está ainda assim bem presente, beneficiando da capacidade física para vencer duelos e conquistar espaço na profundidade, através de Adama Traoré e Raúl Jiménez.

FASE DE CRIAÇÃO-FINALIZAÇÃO

No momento de alimentar o último terço ofensivo, surgem em evidência algumas peças-chave. Não só pela qualidade de passe, mas também pelo modo como indicam e coordenam toda a manobra ofensiva, Rúben Neves e João Moutinho são os principais construtores da equipa. A nível dos corredores laterais, existe uma assimetria. Enquanto no corredor direito do ataque, é Trincão que explora os espaços interiores com Semedo a garantir largura, no lado esquerdo, muitas das vezes é o ala Marçal que procura zonas interiores, com Adama Traoré a pisar a linha lateral, promovendo situações de 1×1, em que é geralmente superior aos adversários. Raúl Jiménez surge como elemento central do ataque, servindo como um elo de ligação de jogo interior e apoio frontal para os médios. Destaque claro para a grande capacidade de desequilíbrio individual de Adama Traoré. O extremo espanhol é um portento físico e pode ser peça-chave para desbloquear alguns jogos.



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