Aguentar rumo à final
Portugal teve de sofrer diante da Espanha para vencer a meia final do Euro Sub-21 por 1-0 e seguir rumo à final. A selecção nacional alinhou no seu 4-4-2 losango com Abdu Conté e Rafael Leão a entrarem no onze titular em detrimento de Tomás Tavares e Gonçalo Ramos.
A selecção espanhola teve sempre mais controlo e domínio do jogo, através da posse de bola e da qualidade técnica dos seus jogadores. A selecção orientada por Rui Jorge sentiu dificuldades em travar ‘La Rojita’ que em ataque posicional criaram várias oportunidades de golo, principalmente na segunda parte. Apesar das situações criadas, Portugal conseguiu manter a sua organização e coesão defensiva durante toda a partida.
Mesmo com o equilíbrio que Portugal apresentou no momento defensivo, com o seu 4-4-2, Espanha conseguiu explorar muito bem os corredores laterais, especialmente na esquerda com Bryan Gil e Cucurella. Dalot esteve sempre em situações de inferioridade numérica com Vitinha a demorar algum tempo a baixar e a acompanhar o ataque espanhol.
Com a maior propensão ofensiva dos espanhóis, Portugal procurou sair em transições rápidas para criar situações de perigo, nomeadamente através da velocidade de Rafael Leão. Dany Mota também foi outro dos jogadores de referência neste momento de jogo, na tentativa de aproveitar algum desequilíbrio defensivo de Espanha.
No segundo tempo, Espanha entrou melhor e criou o suficiente para marcar por diversas vezes. ‘La Rojita’ foi crescendo na partida mas as alterações que Luis de la Fuente promoveu quebraram um pouco o domínio no segundo tempo. Portugal aguentou e com as mexidas na frente de ataque passou a ter elementos mais frescos e perigosos para as transições ofensivas. Primeiro Florentino entrou para fechar o meio campo e dar mais estabilidade defensiva. Depois foi a vez de Tiago Tomás, Jota e Baró entrarem para aproveitarem o balanceamento ofensivo de Espanha.
Vitinha com espaço no meio campo descobriu a entrada de Fábio Vieira nas costas da defesa contrária. Uma assistência de grande qualidade, a coroar a excelente exibição do médio português no plano ofensivo. Fábio Vieira procurou o cruzamento mas o corte de Cuenca traiu Álvaro Fernández. Golo de Portugal numa das poucas oportunidades ao longo da partida mas o suficiente para carimbar o passaporte para a final.
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