Portugal x Croácia Sub-21: Vitória vinda do banco
No primeiro jogo da seleção nacional nesta edição do campeonato europeu de sub-21, apesar de uma exibição cinzenta, para a história fica a vitória por 1-0, com o golo a ter sido ‘cozinhado’ por dois jogadores que o selecionador Rui Jorge lançou do banco, optando por lançar mais elementos ofensivos para o terreno de jogo.
Dany Mota, num belo trabalho individual sobre o defesa croata, conseguiu desmarcar Fábio Vieira que já dentro da pequena área conseguiu finalizar para o fundo das redes com um remate junto ao poste mais próximo, enganando Adrien Semper, que tirando o lance que deu o golo da vitória portuguesa, teve uma exibição irrepreensível e foi sem dúvida um dos melhores jogadores a atuar na partida
Desde cedo Portugal conseguiu tomar as rédeas do jogo e foi sempre controlando a partida, tendo sempre muita superioridade nos números de posse de bola, 70%-30% na primeira parte e 62%-38% na segunda.
A Croácia ia assustando aqui e ali através de transições, mas a equipa portuguesa orientada por Rui Jorge foi capaz e eficaz em parar essas incursões ofensivas croatas.
Individualmente, deixamos o destaque a dois elementos portugueses, ambos jogadores que actuaram no meio campo luso:
Florentino Luís
Actuou como médio mais recuado na estrutura de 4-3-3 montada por Rui Jorge e voltou a mostrar todo o seu talento e potencial para ocupar essa posição a nível sénior. Uma máquina de recuperação de bolas e a âncora da equipa, sempre a dar equilíbrios defensivos. Ofensivamente, importante na ligação entre a linha defensiva e os médios interiores. Fica difícil perceber a razão pela sua pouca utilização a nível de clubes.
Vitinha
O jovem médio do Porto emprestado ao Wolves, da geração 2000, foi médio interior do lado esquerdo e o elemento português mais esclarecido quando a bola estava no meio campo da Croácia. Além da boa ocupação de espaços no processo defensivo, mostrou capacidade de pressão bastante interessante frente ao trio Majer-Bistrovic-Moro. Com bola, todo o seu talento natural apareceu – criatividade, visão de jogo e técnica de passe, mesmo quando pressionado. Ficará para sempre na retina o passe picado a queimar 2 linhas adversárias que isola Gedson Fernandes, aos 38′ da partida.
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