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Próxima Paragem: Meias Finais a andar de Mota

A seleção portuguesa de sub-21 defrontou, em Ljubljana, na Eslovénia, a “Squadra Azurra”, em jogo dos quartos de final, do Campeonato da Europa da categoria.
Depois de uma fase de grupos imaculada para Portugal com três vitórias em três jogos e zero golos sofridos, a nossa seleção, orientada por Rui Jorge entrou nesta fase final com os olhos postos na conquista de um troféu que nos escapou por entre os dedos em 2015, nas grandes penalidades, contra a Suécia.

Nesta primeira batalha de ‘mata-mata’, Portugal, entrou autoritário, pronto para tomar conta das ocorrências. Foi através de um golo absolutamente espetacular de Dany “Bicicleta” Mota que Portugal se adiantou no marcador, mas sempre que os italianos aceleravam o seu jogo, a defesa portuguesa demonstrou sempre muitas fragilidades. Só no prolongamento e com mais um elemento (Matteo Lovato foi expulso aos 92 minutos) é que a equipa das Quinas conseguiu selar o resultado final em 5-3.

Em relação aos sistemas apresentados pelos dois selecionadores não houve surpresas, ambas as equipas apresentaram as suas estruturas habituais. Portugal voltou a entrar em campo com o já conhecido 4-4-2 losango de Rui Jorge, enquanto que a equipa liderada por Paolo Nicolato apresentou-se, também, no seu habitual 3-5-2.

Portugal em 4-4-2 losango e Itália em 3-5-2

A equipa portuguesa tentou bloquear a saída de bola da seleção italiana com os seus dois avançados, Mota e Ramos, bastante generosos neste capítulo defensivo, a pressionarem de fora para dentro os centrais mais abertos e Fábio Vieira na posição “dez” a saltar na pressão ao central do meio da Itália.

A estratégia defensiva de Paolo Nicolato estava assente numa pressão alta logo na fase de construção de Portugal, muitas das vezes assumindo o risco e jogando um jogo de pares homem a homem em todo o terreno. Nestes casos, a equipa Portuguesa optou por não correr muitos riscos, sendo que com um pouco mais de capacidade poderia ter surpreendido a “Gli Azzurri” com os passes longos de Diogo Costa para a referência, Dany Mota.

A nossa seleção demonstrou, enquanto teve discernimento, ter os lances de bola parada muito bem preparados, e foi dessa forma que chegou à vantagem por dois golos à passagem da meia hora de jogo.

Este sistema de quatro médios utilizado por Rui Jorge permitiu ter em campo jogadores de grande recorte técnico e de uma criatividade acima da média. O reverso da medalha esteve sempre na dificuldade sentida nos momentos de transição e organização defensiva. Sempre que a seleção italiana ultrapassava a primeira linha de pressão, a defesa portuguesa, sofria a bem sofrer (o 2º e 3º golo de Itália são bons exemplos das dificuldades sentidas).

A qualidade com bola do meio campo da seleção fica bem patente neste lance que terminou com um excelente remate de Vitinha
A nível defensivo a nossa seleção tem muito que corrigir…

Foi apenas no prolongamento que as alterações efectuadas por Rui Jorge conseguiram ter o impacto desejado. Jota, aquele que viria a ser o herói do jogo, estava longe de assinar uma exibição exemplar pelas inúmeras perdas de bola que teve desde a sua entrada na partida, conseguiu encontrar espaço para rematar para o fundo das redes italianas após uma excelente combinação com Romário Baró. Já perto do final, Francisco Conceição, com uma excelente jogada individual sentenciou o resultado final.

Portugal tem agora cerca de 48 horas para preparar a meia final contra os “nuestros hermanos” que se irá disputar na Hungria na próxima quinta-feira.

O sonho está já ali…



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