Voltar as Origens e Ser Feliz – FC Porto vs Marselha
Uma vitória confortável por 3-0 deixa os Dragões no segundo posto do seu grupo. Num jogo que praticamente entraram a vencer, fruto de um excelente trabalho individual de Corona, o Futebol Clube do Porto demonstrou a sua capacidade de gerir partida, mesmo com vários períodos em que o Marselha tinha o controlo da bola, mas não do jogo.
Assente num 1x4x4x2 clássico, os azuis e brancos apresentaram um miolo entregue a Sérgio Oliveira e Uribe, nas alas a Corona e Otávio, com constantes movimentos interiores, e uma frente de ataque móvel com Marega e Luis Diaz.
Por sua vez, o Marselha iniciou o jogo num 4x4x2 losango, que requeria uma grande basculação dos seus médios alas para poderem pisar os mesmos terrenos que os alas do porto, que procuravam criar superioridade preferencialmente pelo corredor central.

O primeiro golo dos Dragões acaba por nascer desta falta de compensação, uma vez que Corona surge livre no espaço entre-linhas (bem no corredor central). A equipa do Marselha, toda basculada à direita (mas com o seu ala esquerdo, Sanson, demasiado aberto), acabou por ser fortemente castigada, bem no início do jogo.

Com o Penalty falhado pelo Marselha minutos mais tarde, o FC Porto começou a sentir-se ainda mais confortável sem bola, através de um bloco compacto e bem fechado no corredor central, sempre capaz de, a cada recuperação, poder ferir o adversário com as suas setas apontadas à profundidade.

Continuando a correr atrás do seu objetivo, o FC Porto acaba por conseguir o penálti do 2-0, que vem ajudar a completar a confiança dos jogadores, algo abalada pelos últimos resultados.
Apesar das mudanças operadas por André Villas-Boas, que passou de um meio campo em losango para um 1x4x2x3x1, o Marselha raramente conseguiu ligar com sucesso a sua etapa de construção com a de criação, fruto da concentração e agressividade do bloco defensivo do FC Porto.
Espelho daquilo que foi o jogo, a falta de inspiração do Marselha e o seu desequilíbrio, aliado ao Génio de Tecatito Corona e à grande finalização de Diaz, permitiu ao FC Porto chegar ao 3-0 através de um contra-ataque mortífero.
O FC Porto espanta assim os espíritos, através de um “voltar às suas origens” e ao Modelo Conceição, ganhando um importante balão de oxigénio para os próximos encontros.
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